Simplifai - the single leg squat movement pattern scale for individuals with Femoroacetabular Iimpingement Syndrome

Abstract

Contexto: Avaliar o padrão de movimento do agachamento unipodal em pacientes com síndrome do impacto femoroacetabular (SIFA) é considerado importante na prática clínica. No entanto, a avaliação cinemática do agachamento unipodal desses pacientes requer alto investimento financeiro e de tempo. Portanto, o objetivo principal desta tese foi desenvolver e testar uma escala para a avaliação visual do agachamento unipodal em indivíduos com SIFA. Métodos: Três estudos foram desenvolvidos neste projeto: (I) \"Revisão sistemática sobre validade convergente e discriminativa de métodos visuais para a avaliação de agachamentos unipodais\", (II) \"Desenvolvimento e confiabilidade da escala de padrão de movimento unipodal para indivíduos com impacto femoroacetabular (SimpliFAI)\" e (III) \"É hora de simplificar? Qualidade de vida e estado sintomático estão correlacionados com os escores do SimpliFAI após artroscopia de quadril para tratar a síndrome do impacto femoroacetabular\". Resultados: Nossas descobertas indicam que os métodos atuais de avaliação visual do agachamento unipodal apresentam validade discriminativa insuficiente para desfechos secundários e grupos. A SimpliFAI é a primeira escala para a avaliação visual do agachamento unipodal desenvolvida especificamente para pacientes com SIFA. A SimpliFAI apresenta validade e confiabilidade adequada para a avaliação de pacientes com SIFA tratados apenas com cirurgia ou quando avaliados em conjunto com indivíduos assintomáticos. O escore da escala SimpliFAI parece estar associado à qualidade de vida e função em pacientes com SIFA 4 meses após a artroscopia de quadril. O escore da escala SimpliFAI foi capaz de discriminar pacientes com SIFA com diferentes estados sintomáticos após a cirurgia, mas não deve ser usado isoladamente para inferir o estado sintomático. Por outro lado, o ângulo de amplitude de movimento de adução do quadril - uma medida comument utilizada em pesquisas e na prática clínica - não foi associado à qualidade de vida e função e não foi capaz de discriminar diferentes estados sintomáticos após a cirurgia no mesmo grupo de pacientes. Conclusão: Nossos resultados indicam que a SimpliFAI é uma ferramenta válida, confiável e de baixo custo que pode auxiliar os clínicos na avaliação de pacientes com SIFA durante a reabilitação e também na alta. Além disso, parece que a SimpliFAI é mais útil do que a análise da amplitude de movimento de adução do quadril nessa população.

Abstract: Background: Assessing the movement pattern of the single leg squat of patients with femoroacetabular impingement (FAI) syndrome is considered important in clinical practice. However, the kinematic assessment of the single leg squat of these patients requires high financial and time investment. Therefore, the main objective of this thesis was to develop and test a scale for the visual assessment of the single leg squat in individuals with FAI syndrome. Methods: Three studies were developed in this project: (I) ?A systematic review on convergent and discriminative validity of visual methods for the assessment of single leg squats?, (II) ?Development and reliability of the single leg movement pattern scale for individuals with femoroacetabular impingement (SimpliFAI)?, and (III) ?Is it time to simplify? Quality of life and symptomatic state are correlated to SimpliFAI scores after hip arthroscopy to treat FAI syndrome?. Results: Our findings indicate that current methods of visual assessment of the single leg squat present insufficient discriminative validity for secondary outcomes and groups. The SimpliFAI is the first scale for the visual assessment of the single leg squat developed specifically for patients with FAI syndrome. SimpliFAI presents adequate validity and reliability for the assessment of patients with FAI syndrome treated with surgery alone or when assessed together with asymptomatic individuals. The score from the SimpliFAI scale seems to be associated with quality of life and function in patients with FAI syndrome 4 months after hip arthroscopy. The score from the SimpliFAI scale was capable of discriminating patients with FAI syndrome with different symptomatic states after surgery, but it should not be used in isolation to infer symptomatic state. On the other hand, the hip adduction range of motion angle ? a common measure used in research and clinical practice ? was not associated with quality of life and function and was not capable of discriminating different symptomatic states after surgery in the same group of patients. Conclusion: Our results indicate that the SimpliFAI is a valid, reliable, low-cost tool that can help clinicians in the assessment of patients with FAI syndrome during rehabilitation and also at discharge. Also, it seems that the SimpliFAI is more useful than the analysis of hip adduction range of motion in this population.