Residencial “inclusivo”, masculinização compulsória e práticas manicomiais: uma fotoetnografia de mulheres que vivem com esquizofrenia
Show simple item record
dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Ceccon, Roger Flores |
|
dc.contributor.author |
Perondi, Fabiane |
|
dc.date.accessioned |
2023-11-27T12:47:12Z |
|
dc.date.available |
2023-11-27T12:47:12Z |
|
dc.date.issued |
2023-11-14 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252253 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Fisioterapia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Introdução: A esquizofrenia apresenta elevada prevalência e pode ser influenciada por fatores biológicos, sociais, políticos e econômicos. Objetivo: Analisar as vulnerabilidades de mulheres que vivem com esquizofrenia institucionalizadas em uma Residência Inclusiva de um município do sul do Brasil. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada no paradigma teórico-metodológico do Construcionismo Social e da Fotoetnografia. As participantes foram 28 mulheres com diagnóstico de esquizofrenia institucionalizadas em um Residencial Inclusivo no sul do Brasil. A produção das informações foi realizada por meio de registros fotográficos e de narrativas em diário de campo durante 18 meses de imersão dos pesquisadores no local do estudo. Foram produzidas e analisadas criticamente 543 fotografias, além de um extenso corpus textual composto por narrativas escritas em primeira pessoa. Resultados: Solidão, falta de acesso ao sistema de saúde, medicalização, perda da autonomia e cuidado baseado em práticas religiosas configuraram-se como vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas. O Residencial Inclusivo em questão, ainda que se constitua como um espaço de moradia, reproduz práticas manicomiais e de masculinização dessas mulheres, o que contribui para a vulnerabilização. Conclusão: As vulnerabilidades de mulheres com diagnóstico médico de esquizofrenia são influenciadas pelas desigualdades de gênero e pelas práticas manicomiais ainda presentes no cuidado, o que torna fundamental a adoção de práticas antimanicomiais e que rompam com a lógica que relega as mulheres à condição de loucas. |
pt_BR |
dc.format.extent |
34 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Araranguá, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
pt_BR |
dc.title |
Residencial “inclusivo”, masculinização compulsória e práticas manicomiais: uma fotoetnografia de mulheres que vivem com esquizofrenia |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
Files in this item
This item appears in the following Collection(s)
Show simple item record
Search DSpace
Browse
-
All of DSpace
-
This Collection
My Account
Statistics
Compartilhar