Abstract:
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Introdução: Lesões nos isquiotibiais são comuns em esportes que exigem corrida em alta velocidade, saltos, chutes, mudanças rápidas e explosivas de direção e levantamento de objetos do chão. Lesões por estiramento levam ao comprometimento significativo do músculo, limitações de atividades, principalmente durante competições, acarretando prejuízos para o atleta e para o time. Objetivo: Elaborar uma revisão geral de literatura, analisando e observando as evidências atuais de maior destaque e qualidade para tratamento de lesões de isquiotibiais em atletas profissionais e não profissionais. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura. Foram incluídos estudos que abordaram tratamento de lesão por estiramento de isquiotibiais em atletas profissionais e não profissionais, foram excluídos os que não abordaram tratamento do isquiotibiais em atletas, não abordaram tratamento por lesão de estiramento eestudos que tratavam isquiotibiais mas não eram atletas. Após realizada a seleção dos artigos com as palavras chave, foi iniciado a leitura dos títulos e dos resumos dos artigos, para verificar se os mesmos se enquadravam nos critérios de seleção. Resultados: Foram selecionados 11 artigos que versam sobre a avaliação, tratamento e prevenção de isquiotibiais. Para avaliação, foram citados questionários como FASH e o HAoS, amplitude de movimento, medidas de força muscular de isquiotibiais quadríceps e glúteo máximo. Foram indicados exercícios excêntricos, com um programa de alongamento, fortalecimento e corrida progressiva geralmente. No caso da prevenção a evidência “A” foi aquecimento, alongamento, exercícios de equilíbrio, fortalecimento e movimentos funcionais dos isquiotibiais.
Discussão: Como exames avaliativos, como evidencia “A” medida da força muscular de flexores de joelho com dinamômetro portátil ou isocinético, medindo força de isquiotibiais, quadríceps e de extensores que quadril, evidência “C” comprimento da área de sensibilidade na palpação e proximidade da tuberosidade isquiática, Os únicos questionários validados cientificamente para atletas são HaOS o FASH, os fatores de risco não modificáveis, que neste engloba, histórico de lesão de isquiotibiais, risco de uma nova lesão com menos de 8 semanas, entorse de tornozelo. Já os fatores de risco modificáveis são, fraqueza de isquiotibiais, seguido pela flexibilidade reduzida, amplitude de movimento inadequados, aumento das demandas de posição durante a corrida. |