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Introdução: A dor lombar crônica é de maior prevalência em mulheres. Alguns distúrbios podem gerar dor lombar, como distúrbio do sistema urogenital ou ginecológico, dentre esses pode-se citar incontinência urinária, incontinência anal, prolapso de órgão pélvico, disfunção sexual e constipação intestinal. Estudos recentes apresentam associação significativa entre disfunção do assoalho pélvico (DAP) e dor lombopélvica. Objetivo: Relacionar o nível de incapacidade da lombalgia e os sintomas de desconforto do assoalho pélvico em mulheres adultas. Método: Trata-se de uma pesquisa transversal cuja amostra foi composta por mulheres com idade entre 20 e 59 anos que apresentaram sintomas de lombalgia inespecífica crônica (LIC) há pelo menos 3 meses. Foram utilizados instrumentos para a elegibilidade e caracterização da amostra, avaliação do nível de incapacidade da lombalgia, por meio do Roland-Morris, e presença de desconfortos do assoalho pélvico, por meio do PFDI-20. As coletas foram realizadas em um formulário on- line. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 160 mulheres com sintomas de (LIC) e média de idade de 32,34 anos (DP= 7,99). As disfunções do assoalho pélvico estavam presentes em 90,6%, sendo 42,5% com sintomas pélvicos, 81,9%, sintomas anorretais; 56,3% sintomas urinários. O nível de incapacidade da LIC correlacionou-se de forma positiva apenas com sintomas de prolapso de órgão pélvico (rho= 0,181; R²= 3,2%, p=0,022). Conclusão: Quanto maior o nível de incapacidade de mulheres com LIC maior o desconforto de sintomas pélvicos. Estes achados evidenciam a importância da investigação de sintomas de DAP em mulheres com LIC, que em casos graves podem apresentar comprometimentos funcionais relacionados ao assoalho pélvico. |
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