Análise da prevalência do consumo de medicamentos psicoativos em população privada de liberdade: um estudo demográfico no complexo prisional de Florianópolis SC

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Análise da prevalência do consumo de medicamentos psicoativos em população privada de liberdade: um estudo demográfico no complexo prisional de Florianópolis SC

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Title: Análise da prevalência do consumo de medicamentos psicoativos em população privada de liberdade: um estudo demográfico no complexo prisional de Florianópolis SC
Author: Kist, Juliana
Abstract: Introdução: Os transtornos mentais em pessoas encarceradas é um dos problemas mais enfrentados pelos estabelecimentos penais, os quais são os principais provedores de cuidados de saúde enquanto cumprimento de pena. Essa condição pode acarretar em uma elevada demanda de diagnósticos relacionados a prescrições de medicamentos psicotrópicos. Os psicofármacos são medicamentos fundamentais e podem ser administrados de forma parcialmente segura, desde que partem de uma abordagem multiprofissional, levando em consideração a promoção de suporte, mas também os danos como dependência física e/ou psíquica se usados de forma inconsequente. Objetivos: Avaliar a prevalência dos psicotrópicos mais utilizados pelas pessoas privadas de liberdade do complexo prisional de Florianópolis SC, juntamente com a análise do consumo desses psicofármacos. Metodologia: Uma pesquisa descritivo-exploratória, de caráter quantitativo e qualitativo, será conduzida através da aquisição de dados a partir de fontes secundárias, ou seja, mediante consultas a fichas e prontuários das três unidades pertencentes ao complexo prisional de Florianópolis SC. Resultados: No total foram avaliados 203 prontuários, onde, observou-se que na UPF a prevalência da classe de antipsicóticos destaca-se chegando a 36% , podendo afirmar que as mulheres consomem mais essa classe em comparação aos homens. Em contraste, observa-se que os homens consomem predominantemente antidepressivos em uma proporção superior à das mulheres, chegando a 15%, e no HCTP destaca-se a prevalência de antipsicóticos em 48%. Na UPF, apresentam-se frequências maiores de tratamentos combinados, e a Amitriptilina e o ansiolítico Diazepam correspondem à maioria das prescrições. Na UPM, as monoterapias emergem como as mais frequentes, destacando-se a Amitriptilina como o principal medicamento prescrito. No HCTP, há prevalência de tratamento com múltiplos fármacos, os antipsicóticos Olanzapina e Clorpromazina estão no ranking de mais prescritos. Conclusão: Embora as três unidades componham indivíduos e demandas diferentes, elas se assemelham às principais hipóteses de problemas que elevam o consumo de medicamentos psicotrópicos. Observa-se que seu uso atual apresenta valores significativos de diferenças, nesse contexto, a implementação de medidas que visam encontrar novas formas de incentivo aos profissionais de saúde se torna imprescindível.Introduction: Mental disorders in incarcerated people are one of the problems most faced by penal institutions, which are the main providers of health care while serving sentences. This condition can result in a high demand for diagnoses related to prescriptions for psychotropic medications. Psychotropic drugs are fundamental medicines and can be administered in a partially safe way, as long as they are based on a multidisciplinary approach, taking into account the promotion of support, but also the damage such as physical and/or psychological dependence if used inconsequentially. Objectives: To evaluate the prevalence of the psychotropic drugs most used by people deprived of liberty in the Florianópolis SC prison complex, together with the analysis of the consumption of these psychotropic drugs. Methodology: A descriptive-exploratory research, of a quantitative and qualitative nature, will be conducted through the acquisition of data from secondary sources, that is, by consulting files and medical records from the three units belonging to the Florianópolis SC prison complex. Results: In total, 203 medical records were evaluated, where it was observed that in UPM the prevalence of the class of antipsychotics stands out, reaching 36%, making it possible to state that women consume this class more compared to men. In contrast, it is observed that men predominantly consume antidepressants in a higher proportion than women, reaching 15%, and in HCTP the prevalence of antipsychotics stands out at 48%. In UPF, there are higher frequencies of combined treatments, where Amitriptyline and the anxiolytic Diazepam correspond to the majority of prescriptions. In UPM, monotherapies emerge as the most frequent, with Amitriptyline standing out as the main prescribed medication. In HCTP, there is a prevalence of treatment with multiple drugs, the antipsychotics Olanzapine and Chlorpromazine are in the ranking of most prescribed. Conclusion: Although the three units have different individuals and demands, they are similar to the main hypotheses of problems that increase the consumption of psychotropic medications. It is observed that its current use presents significant differences, in this context, the implementation of measures that aim to find new ways of encouraging health professionals becomes essential.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252327
Date: 2023-11-21


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