O produto relata o cotidiano de uma comunidade do povo indígena Kaingang, que ocupa um terminal rodoviário abandonado em Florianópolis desde o verão de 2016, em condições precárias. Ocupar o espaço foi a maneira encontrada pelos indígenas para reivindicar a construção de um local definitivo para os membros da comunidade que vêm à cidade toda temporada de verão para comercializar artesanatos. O espaço definitivo da Casa de Passagem Indígena de Florianópolis ficaria ao lado da atual ocupação e teve sua construção determinada pela Justiça em setembro de 2017. Apesar disso, a prefeitura de Florianópolis nunca iniciou a obra. Com 30 minutos de duração, o documentário relembra, a partir dos relatos da comunidade Kaingang, os principais acontecimentos desde a ocupação do Terminal de Integração do Saco dos Limões (Tisac), rebatizado pela comunidade de Casa de Passagem Goj Ta Sa (água salgada, em Kaingang), até o verão de 2023, bem como retrata parte da rotina do local e a negligência do Poder Público frente à comunidade indígena.
Description:
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Jornalismo.