Comparação longitudinal da tecnologia nanoparticulada da clorexidina com formulações convencionais quanto à estabilidade de cor do elastômero para próteses faciais

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Comparação longitudinal da tecnologia nanoparticulada da clorexidina com formulações convencionais quanto à estabilidade de cor do elastômero para próteses faciais

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Title: Comparação longitudinal da tecnologia nanoparticulada da clorexidina com formulações convencionais quanto à estabilidade de cor do elastômero para próteses faciais
Author: Echevenguá, Maria Victória Feijó
Abstract: Introdução: Pacientes acometidos por distúrbios de desenvolvimento em face, traumas e à intervenções cirúrgicas antineoplásicas sofrem com as deformidades resultantes destas mutilações. Para a reabilitação desses indivíduos, as próteses bucomaxilofaciais são essenciais para a reintegração social ao restabelecer função e estética. Dessa forma, o aumento da vida útil das próteses faciais é de extrema importância para longevidade da reabilitação. Estudos mostram que o digluconato de clorexidina a 0,12% possui capacidade de diminuir a degradação prematura da prótese causada por fatores extrínsecos. Objetivo: Analisar a desinfecção do elastômero para próteses faciais com diferentes formulações de clorexidina e investigar a influência sob a estabilidade de cor do material. Materiais e métodos: Foram confeccionados 105 corpos de prova, aleatoriamente distribuídos em sete grupos (n=15/grupo): água destilada (Controle, C), nanoclorexidina (NC), digluconato de clorexidina a 0,12% (DC0,12%), digluconato de clorexidina a 1% (DC1%), digluconato de clorexidina a 2% (DC2%), digluconato de clorexidina a 2% (DC2%+T) e gliconato de clorexidina a 4% (GC4%+T) associado a tensoativos. Os grupos foram mantidos em local controlado, sem contato com luminosidade e passando por períodos de imersão simulados de 1, 3, 6, 9 e 12 meses, sendo avaliados quanto à estabilidade de cor do silicone obtida pelo espectofotômetro digital VITA easyshade. Os dados foram processados em termos de distribuição de normalidade (Shapiro-Wilk) e homogeneidade (Levene) para selecionar o teste estatístico mais adequado. Os dados foram analisados utilizando testes não paramétricos, devido à distribuição não normal. As comparações intergrupos foram feitas pelo teste de Kruskal-Wallis, com pós-teste de Dunn, e as intragrupos pelo teste de Friedman (p≤0,05). Resultados: Os valores obtidos no 1º mês mostraram que C [4.87 (0.78)] e NC [4.13 (0.52)] causaram as maiores alterações de cor, enquanto DC2% [1.05 (0.55)] e DC1% [1.25 (1.01)] as menores (p<0.0001). Na análise longitudinal, observou-se aumento crescente da alteração de cor a partir de 6 meses até 12 meses (NBS: apreciável), para os grupos DC2%, DC2%+T e GC4%+T. Para NC, DC0,12% e DC1% não houve variação de cor significativa dos 3 aos 6 meses de desinfecção. Ao final do 12º mês, DC2% [5.36 (1.32)], DC2%+T [4.81 (1.76)] e GC4%+T [5.11 (1.75)] apresentaram as maiores alterações de cor (p<0.0001), sendo iguais entre si. Já a NC [1.75 (1.12)] causou as menores alterações de cor, sendo igual ao controle (NBS: perceptível). Conclusão: Ao final dos 12 meses, as maiores variações de cor ocorreram no uso de formulações convencionais de clorexidina com maiores concentrações (2% e 4%). A nanoclorexina demonstrou ser a formulação que propiciou maior estabilidade de cor no elastômero ao longo do tempo, seguido pelo digluconato de clorexidina a 0,12%. Tendo em vista o controle de alterações colorimétricas e longevidade das próteses faciais em elastômero, a nanoclorexidina apresentou maior viabilidade de uso.Introduction: Patients affected by developmental disorders in the face, trauma and antineoplastic surgical interventions suffer from the deformities resulting from these mutilations. For the rehabilitation of these individuals, maxillofacial prostheses are essential for social reintegration by restoring function and aesthetics. Thus, increasing the useful life of facial prostheses is extremely important for the longevity of rehabilitation. Studies show that 0.12% chlorhexidine digluconate has the ability to reduce the premature degradation of the prosthesis caused by exogenous factors. Objective: To analyze the disinfection of elastomer for facial prostheses with different formulations of chlorhexidine and to investigate the influence of each one of them on the color stability of the material. Materials and methods: 105 specimens divided into seven groups (n=15/group) were used. These were analyzed after exposure to distilled water (Control, C), nanochlorhexidine (NC), 0.12% chlorhexidine digluconate (DC0.12%), 1% chlorhexidine digluconate (DC1%), chlorhexidine digluconate at 2% (DC2%), 2% chlorhexidine digluconate + surfactants (DC2%+S) and 4% chlorhexidine gluconate + surfactants (GC4%+S). The groups were kept in a controlled place, without contact with sunlight and immersed for 1, 3, 6, 9 and 12 simulated months, being evaluated regarding the stability of the silicone color obtained by the VITA Easyshade digital spectrophotometer. Data were processed in terms of distribution of normality (Shapiro-Wilk) and homogeneity (Levene) to select the most appropriate statistical test. Data were analyzed using non-parametric tests, due to non-normal distribution. Intergroup comparisons of ΔE values were performed using the Kruskal-Wallis test with Dunn's post-test, and intragroup comparisons using the Friedman test (p≤0,05). Results: The values obtained in the 1st month showed that C [4.87 (0.78)] and NC [4.13 (0.52)] caused the greatest color changes, while DC2% [1.05 (0.55)] and DC1% [1.25 (1.01)] the smallest (p<0.0001). In the longitudinal analysis, an increasing increase in color alteration was observed from 6 months to 12 months (NBS: appreciable), for the DC2%, DC2%+S and GC4%+S groups. For NC, DC0.12% and DC1% there was no significant color variation from 3 to 6 months of disinfection. At the end of the 12th month, DC2% [5.36 (1.32)], DC2%+S [4.81 (1.76)] and GC4%+S [5.11 (1.75)] showed the greatest color changes (p<0.0001), being equal each other. The NC [1.75 (1.12)] caused the smallest color changes, being equal to the control (NBS: notable). Conclusion: At the end of 12 months, among the analyzed disinfection products, the greatest color variations occurred in the use of conventional chlorhexidine formulations with higher concentrations (2% and 4%). Nanochlorhexine proved to be the formulation that provided greater color stability in the elastomer over time, followed by 0.12% chlorhexidine digluconate. For control of colorimetric alterations and longevity of silicone facial prostheses, nanochlorhexidine showed greater viability for use.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Odontologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252822
Date: 2023-10-20


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