Vaginoses no contexto de saúde pública em Florianópolis

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Vaginoses no contexto de saúde pública em Florianópolis

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Bazzo, Maria Luiza
dc.contributor.author azevedo, Júlia de Abreu
dc.date.accessioned 2023-12-13T10:49:52Z
dc.date.available 2023-12-13T10:49:52Z
dc.date.issued 2023-11-28
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252989
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. pt_BR
dc.description.abstract A microbiota vaginal exerce um papel importante para a manutenção da saúde do trato genital feminino. Os microrganismos produzem barreiras naturais que inibem a proliferação de agentes danosos à saúde feminina. O desequilíbrio vaginal, decorrente da substituição da microbiota lactobacilar normal por outras bactérias, fungos ou parasitas, pode desencadear uma série de sintomas, como o corrimento anormal, prurido, ardor etc., que leva a quadros de vaginose bacteriana (VB), vaginite, candidíase, cervicite e ISTs, dependendo do agente causador. A metodologia de diagnóstico padrão é a coloração do esfregaço vaginal pelo Gram, que possibilita quantificar o número de bactérias e lactobacilos patogênicos, resultando em um escore que determina se há infecção ou normalidade da microbiota vaginal, chamado critérios de Nugent. O diagnóstico laboratorial da cervicite causada por ISTs pode ser feito pela detecção do material genético dos agentes infecciosos por biologia molecular. Foram incluídas neste estudo amostras de secreção vaginal cedidas pelo setor de microbiologia da Unidade de Laboratório do HU/UFSC/EBSERH e amostras dos centros de saúde de Florianópolis as quais foram anonimizadas, identificadas apenas por número sequencial. Por meio da classificação de Nugent, das 99 amostras analisadas, 57 foram consideradas normais, ou seja, sem elementos suficientes que justificassem um quadro infeccioso, levando em consideração apenas os critérios contemplados pelo método. Os que se enquadraram em disbiose foram 36. Diversos microrganismos foram detectados pelo teste de biologia molecular AllplexTM Bacterial Vaginosis, entretanto, apenas 38 das 103 submetidas ao teste, foram classificadas como positivas. GV, AV, MEGA1 e BVAB2 foram os mais comumente encontrados. Essas mesmas amostras foram testadas pelo kit AllplexTM CT/NG/MG/TV Assay (Seegene) e dessas 103, 15 detectaram alguma IST, sendo cinco CT, três MG, três NG e duas TV. Em duas amostras foram detectadas coinfecção, sendo uma NG+CT e uma TV+CT. Os resultados foram associados à detecção de inflamação (alta presença de leucócitos) identificada durante a bacterioscopia para determinar a ocorrência de cervicite associada. Apenas cinco (5) eram sugestivas de Candida spp., porém sem presença alta de leucócitos, 10 apresentaram Candida spp. associada à quantidade aumentada de leucócitos, sete (7) apresentaram sinais de inflamação juntamente com a detecção de alguma IST e cerca de 30% apresentou sinal inflamatório sem um motivo determinado pelo estudo. O teste kappa teve como resultado um valor considerado moderado, não sendo possível estabelecer uma relação concreta entre os métodos moleculares e bacterioscopia, sendo necessários mais estudos desse tipo. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject vaginose pt_BR
dc.subject qPCR pt_BR
dc.subject Nugent pt_BR
dc.subject IST pt_BR
dc.title Vaginoses no contexto de saúde pública em Florianópolis pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Martins, Jéssica Mottta


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TCC II- FINAL- Júlia Az. (1).pdf 2.073Mb PDF View/Open TCC

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