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Câncer é uma designação dada para mais de 100 doenças diferentes caracterizadas pelo
crescimento descontrolado e invasivo de células anormais. Atualmente, cada protocolo ostenta
composições sinérgicas de múltiplos fármacos quimioterápicos, que seguem rotas específicas,
tais como intramuscular, subcutânea, endovenosa, intraarterial, intratecal, intraperitoneal,
intrapleural e intravesical. Esses agentes antineoplásicos podem ser administrados em âmbitos
hospitalares, unidades ambulatoriais, centros especializados em oncologia ou consultórios
distintos, consignando assim, opções diversificadas de cenários para sua propedêutica. O
Infusor Elastomérico é um dispositivo portátil e não eletrônico frequentemente instalado em
pacientes ambulatoriais, permitindo a continuidade do tratamento no conforto de seus lares.
Trata-se de uma revisão de escopo, baseado nos procedimentos recomendados pelo Instituto
Joanna Briggs. Este método visa mapear os principais conceitos, clarificar e identificar lacunas
do conhecimento, e obter a significância e a adequação da prática dos cuidados de saúde. Com
base nestas perspectivas, estabeleceu-se a pergunta norteadora: Quais devem ser os cuidados
com o Infusor Elastomérico para a prática de enfermeiros em serviço de oncologia? Foram
realizadas buscas em cinco bases de dados nacionais e internacionais, sobre trabalhos
publicados de 2013 a 2023. Dos 820 estudos encontrados, 58 foram selecionados para leitura
na íntegra, resultando em uma amostra final de 15 estudos analisados. Atualmente, a utilização
do infusor elastomérico na oncologia é considerado um dos métodos mais assertivos e seguros
para preservar a qualidade de vida em pacientes que fazem tratamento quimioterápico. E, tem
se tornado cada vez mais relevante e despertado grande interesse na prática clínica, visto que,
diminui significativamente a necessidade de internação para realizar o tratamento e isso reflete
diretamente na saúde geral do paciente. As estratégias empregadas para classificar os tipos,
formas de utilização, avaliação das orientações necessárias para o correto manuseio, bem como,
conservação e cuidados gerais com o infusor elastomérico, são assuntos de constante discussão
entre os pares da área. Diversos estudos apresentados no decorrer do texto discutem a ampla
utilização das bombas elastoméricas na facilitação da quimioterapia ambulatorial, ressaltando
sua segurança e aceitação pelos pacientes. |
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