Potencial de concentração de emissão de poluentes das operações LTO em solo: estudo de caso do Aeroporto de Guarulhos

Abstract

Aumento exponencial no setor de transporte aéreo resulta em um incremento nas emissões das aeronaves, acarretando impactos negativos na saúde das pessoas e no meio ambiente. As aeronaves, por sua operação, liberam poluentes como resultado da queima de combustível, áreas com elevada concentração de tráfego, como o aeroporto de Guarulhos, sāo pontos com potencial de concentraçāo de poluentes e demandam medições da qualidade do ar para proteger a saúde das pessoas nas proximidades e a qualidade do meio biótico. A aplicação da metodologia baseada nos fatores de emissão do banco de dados publicado pela ICAO (AEED) demonstra ser uma ferramenta confiável para determinar as emissões provenientes das operações de decolagem e pouso, quantifica-las e quantificar os poluente emitidos. O Sistema de Informação Geográfica (SIG) possibilita mapear as emissões computacionalmente, ajudando na interpretação dos resultados e servindo como suporte visual às informações fornecidas pelas ferramentas de medição no local, ambas ferramentas sāo importantes para poder eterminar o impacto que o aeroporto em questāo esta gerando no meio. Dos poluentes liberados pelas aeronaves destacam as emissões de dióxido de carbono como o principal gas de efeito estufa emitido. Nas operações do Aeroporto de Guarulhos, as etapas que mais impactam a qualidade do ar local são decolagem, taxiamento e pouso, destacando-se a decolagem como a mais poluente por unidade de tempo, a subida como a mais poluente em quantidade total e o taxiamento como a etapa mais poluente em valores totais no solo, por ser a etapa mais longa no tempo. A pista de decolagem do Aeroporto de Guarulhos é a que tem potencial de acumular a maior quantidade de poluentes em termos de quilogramas totais, e os pontos de espera das pistas de taxiamento são locais com grande potencial de acumulação de poluentes. A aviação é uma das indústrias mais difíceis de descarbonizar, as novas tecnologias visam reduzir progressivamente as emissões de poluentes, almejando alcançar o objetivo de zero emissões até 2050.

Exponential growth in the aviation sector results in an increase in aircraft emissions, leading to negative impacts on human health and the environment. Aircraft, through their operations, release pollutants as a result of fuel combustion. Areas with high traffic concentration, such as Guarulhos Airport, serve as potential points of pollutant concentration, necessitating air quality measurements to protect the health of nearby individuals and the biotic environment. The application of methodology based on emission factors from the database published by the International Civil Aviation Organization (ICAO AEED) proves to be a reliable tool for determining emissions arising from takeoff and landing operations, quantifying them, and assessing the emitted pollutants. The Geographic Information System (GIS) enables the computational mapping of emissions, aiding in result interpretation and serving as visual support for on-site measurement tool data. Both tools are crucial for determining the impact the airport in question has on the environment. Among the pollutants released by aircraft, carbon dioxide emissions stand out as the primary greenhouse gas emitted. Within the operations at Guarulhos Airport, the stages that most significantly impact local air quality are takeoff, taxiing, and landing. Takeoff stands out as the most polluting per unit of time, ascent as the most polluting in total quantity, and taxiing as the stage with the highest total ground-level pollution due to its longer duration. The takeoff runway at Guarulhos Airport has the potential to accumulate the highest quantity of pollutants in terms of total kilograms, while the waiting points on taxiways are locations with a high potential for pollutant accumulation. Aviation is one of the most challenging industries to decarbonize; however, new technologies aim to progressively reduce pollutant emissions, targeting the goal of achieving zero emissions by 2050.