Respostas fisiológicas durante a corrida no plano e na subida: relações com os domínios de intensidade de exercício moderado e severo

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Respostas fisiológicas durante a corrida no plano e na subida: relações com os domínios de intensidade de exercício moderado e severo

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Turnes, Tiago
dc.contributor.author Silva, Gelson Ribeiro da
dc.date.accessioned 2023-12-14T23:29:29Z
dc.date.available 2023-12-14T23:29:29Z
dc.date.issued 2023
dc.identifier.other 385443
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253279
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2023.
dc.description.abstract Objetivo: Determinar e comparar as respostas cardiorrespiratórias, metabólicas e neuromusculares entre a corrida no plano e com inclinação, em dois diferentes domínios de intensidade, moderado e severo. Métodos: Para isso, 13 corredores de montanha (Idade: 37,5 ± 9,0 anos; V̇ O2max: 57,3 ± 6,5 ml/kg/min; homens = 9; mulheres = 4) visitaram o laboratório em quatro dias diferentes. Os participantes realizaram dois testes incrementais em esteira, até a exaustão. O primeiro teste foi realizado com inclinação de 1%, com incrementos de velocidade (1 km/h a cada 3 min). O segundo foi realizado com a velocidade fixa em 50% da velocidade aeróbia máxima (VAM) obtida no primeiro teste, e com incrementos na inclinação (2% a cada 3 min). Ainda, nos dois dias seguintes, foram realizadas oito transições do repouso para o exercício com 6 min de duração. Foram realizadas três transições no domínio moderado e uma transição no domínio severo por dia, sendo um no plano e outro dia com inclinação. A cinética do VO2, concentrações de lactato sanguíneo ([Lac]), déficit de O2 e frequência de passada foram mensuradas. Os dados estão apresentados em média e desvio padrão. As comparações foram realizadas pelo teste t de Student para dados pareados. Foi adotado um nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: Na comparação entre testes incrementais, o V̇ O2max foi similar (plano: 3,87 ± 0,8 vs inclinado: 3,95 ± 0,7 L/min; p > 0,05), porém a frequência cardíaca máxima foi menor no teste inclinado (180 ± 10 bpm; 184 ± 13 bpm; p = 0,03). Nas comparações do exercício com diferentes inclinações, as [Lac] foram maiores após o exercício no teste inclinado comparado ao plano no domínio moderado (1,24 ± 0,54 vs. 1,96 ± 0,65 mmol/L; p < 0,01) e severo (5,41 ± 1,27 vs. 6,55 ± 1,65 mmol/L; p = 0,015). A inclinação da corrida afetou o tau da cinética do VO2 apenas no domínio moderado (plano: 16 ± 5; inclinado: 20 ± 6 s; p = 0,041) e aumentou o déficit de O2 (p = 0,011). No severo, não houve alterações no tau (plano: 29 ± 11; inclinado: 29 ± 10 s; p = 0,851), na amplitude do componente lento do VO2 (plano: 0,28 ± 0,14; inclinado: 0,15 ± 0,10 L.min; p = 0,074) e no déficit de O2 (p = 0,390). A amplitude do VO2 foi maior no exercício inclinado comparado ao plano no domínio moderado (2,04 ± 0,53 vs. 2,37 ± 0,50 L.min; p = 0,005), mas não no severo (2,91 ± 0,74 vs. 3,14 ± 0,80 L.min; p = 0,851). A frequência de passada foi maior durante a corrida realizada no plano em ambos os domínios de intensidade (p < 0,01). Conclusão: Em conclusão, a inclinação atrasou a cinética do VO2 durante o exercício realizado no domínio moderado, enquanto que no domínio severo a inclinação da corrida não foi um fator determinante, apesar de maiores valores de lactato sanguíneo e VO2.
dc.description.abstract Abstract: Objective: To determine and to compare the cardiorespiratory, metabolic, and neuromuscular responses between flat and inclined run in two different intensity domains, moderate and severe. Methods: Thirteen mountain runners (Age: 37.5 ± 9.0; V̇O2max: 57.3 ± 6.5 ml/kg/min; men = 9; women = 4) visited the laboratory in four different days. The participants performed two incremental treadmill tests until exhaustion. The first test was conducted with a 1% inclined, with speed increments (1 km/h every 3 minutes). The second test was performed at a fixed speed of 50% of the maximum aerobic speed (MAS) obtained in the first test, and with increments in inclination (2% every 3 minutes). On the following two days, eight transitions from rest to exercise were carried out with a duration of six minutes. Three transitions were performed in the moderate domain and one transition in the severe domain per day, one being on the flat and the other day on the inclination. V̇O2 kinetics, blood lactate concentrations ([Lac]), O2 deficit, and step frequency were measured. The data are presented as mean and standard deviation. The comparisons were carried out by Student's t-test for paired data. It has been adopted a significance level of 5% (p < 0.05). Results: V̇O2max was similar between tests (flat: 3.87 ± 0.8 vs inclined: 3.95 ± 0.7 L/min; p > 0.05), but maximum heart rate was lower in the inclined test (180 ± 10 bpm; 184 ± 13 bpm; p = 0.03). In comparisons of exercise with different inclinations, blood lactate concentration ([Lac]) was higher after exercise in the inclined test compared to flat in the moderate domain (1.24 ± 0.54 vs. 1.96 ± 0.65 mmol/L; p < 0.01) and severe (5.41 ± 1.27 vs. 6.55 ± 1.65 mmol/L; p = 0.015). The incline run affected the tau of VO2 kinetics only in the moderate domain (flat: 16 ± 5; inclined: 20 ± 6 s; p = 0.041) and increased the O2 deficit (p = 0.011). In the severe, there were no changes in tau (flat: 29 ± 11; inclined: 29 ± 10 s; p = 0.851), amplitude of VO2 slow component (flat: 0.28 ± 0.14; inclined: 0.15 ± 0.10 L/min; p = 0.074) and O2 deficit (p = 0.390). VO2 amplitude was higher in inclined exercise compared to flat in the moderate domain (2.04 ± 0.53 vs. 2.37 ± 0.50 L/min; p = 0.005), but not in the severe domain (2.91 ± 0.74 vs. 3.14 ± 0.80 L/min; p = 0.851). The step frequency was higher during flat run in both intensity domains (p < 0.01). Conclusion: In conclusion, the inclination delayed VO2 kinetics during exercise performed only in the moderate domain, with no differences in the severe domain, despite higher values of [Lac] and VO2. en
dc.format.extent 59 p.| tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Educação física
dc.subject.classification Corridas
dc.subject.classification Oxigênio
dc.subject.classification Movimento
dc.subject.classification Aptidão física do atleta
dc.title Respostas fisiológicas durante a corrida no plano e na subida: relações com os domínios de intensidade de exercício moderado e severo
dc.type Dissertação (Mestrado)


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