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Esta pesquisa cartográfica tece caminhos de minhas percepções, perspectivas e vivencias enquanto investigo as possibilidades de relações do eu – corpo, em movimento. E como essas relações podem reverberar em processos educativos. Estes caminhos se encontraram com corporalidades, espacialidades, saberes, subjetividades, educação, pesquisa, epistemologias e identidades. E foram narrados de diferentes formas: com histórias, imagens e uma escrita que se propôs a movimentar-se com a pesquisa. Traçando percursos de um rio que ora dança em meio às ciências da natureza, ora em meio a declives e contornos de espaços formativos ou relativamente não-formativos, e que vão compondo corpes. Move-se para o lado das artes do corpo, aproximando-se de “outras” perspectivas e concepções não eurocentradas sobre o corpo, o corpo em movimento, a dança, mas que, intermitentemente, rema em direção à educação, às possibilidades de reinvenção dos modos de pesquisar e aprender, na investida de abrir caminhos epistemológicos que valorizem a diferença e a diversidade de corpos, linguagens, seres e saberes, no pensar educação em ciências. Ou minimamente, abrir pequenas frestas em barragens coloniais monoculturais incorporadas no fazer pesquisa acadêmica e/ou no fazer-se sujeito professor-cientista-artista em formação contínua, diluindo fronteiras disciplinares, diminuindo hierarquias de linguagens, criando outras linguagens com histórias e imagens construídas com e a partir de um corpo em pesquisa. Mirando na necessidade de criarmos coletivamente outras ficções políticas para semear outros mundos, tecidos por uma rede de sentidos, de afetos, de pontos de contato, que se movimentam de forma consciente, presentes. |
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