Ética, biologia do bem-estar e as razões para se prevenir o sofrimento dos animais selvagens

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Ética, biologia do bem-estar e as razões para se prevenir o sofrimento dos animais selvagens

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Cunha, Luciano Carlos
dc.contributor.author Genovez, Arthur Ghiraldini
dc.date.accessioned 2023-12-19T14:10:38Z
dc.date.available 2023-12-19T14:10:38Z
dc.date.issued 2023-11-28
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253504
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas. pt_BR
dc.description.abstract A esmagadora maioria dos animais selvagens leva uma vida onde predomina largamente o sofrimento intenso e morrem de forma bastante prematura. O principal motivo disso ser assim é o fato de que 1) a maioria das espécies de animais tendem a maximizar o número de descendentes; e 2) o número de descendentes que sobrevive nas espécies que seguem essa estratégia reprodutiva é muito baixo. Mesmo que uma parcela significativa desses animais não desenvolvam senciência (porque possuem um sistema nervoso muito simples, ou porque morrem antes de se tornarem sencientes), dada a prevalência dessa estratégia reprodutiva, é provável que a vida da maioria dos animais sencientes selvagens tenha saldo negativo. Por conta disso, muitos autores têm argumentado a favor de que intervenções sejam feitas na natureza para tentar reduzir/prevenir o sofrimento dos animais selvagens. Este trabalho tem como objetivo avaliar as razões contrárias e favoráveis à proposta de intervir na natureza para tentar reduzir/prevenir o sofrimento dos animais selvagens por preocupação com o bem dos próprios animais (e não, por exemplo, por outras razões, como razões conservacionistas, ou razões focadas em interesses humanos). Mais especificamente, será investigado se ela é anticientífica ou se está de acordo com as metas da ciência, e se cientistas têm razões para rejeitá-la ou para endossá-la. pt_BR
dc.description.abstract The overwhelming majority of wild animals lead a life characterized by widespread intense wild animal suffering and premature death. The primary reason for this is that 1) most species of animals tend to maximize the number of offspring; and 2) the number of offspring that survive in species following this reproductive strategy is very low. Even though a significant portion of these animals may not develop sentience (either because they have a very simple nervous system or because they die before becoming sentient), given the prevalence of this reproductive strategy, it is likely that the lives of most sentient wild animals have a negative balance. Because of this, many authors have argued in favor of interventions in nature to try to reduce/prevent wild animal suffering. This work aims to assess the arguments both for and against the proposal to intervene in nature in order to try to reduce/prevent wild animal suffering out of concern for the well-being of the animals themselves (and not, for example, for other reasons such as conservationist reasons, or reasons focused on human interests). Specifically, it will be investigated whether this proposal is unscientific or in line with the goals of science, and whether scientists have reasons to reject or endorse it. pt_BR
dc.format.extent 138 pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Sofrimento dos animais selvagens. Senciência. Danos naturais. pt_BR
dc.subject Wild animal suffering. Sentience. Natural harms. pt_BR
dc.title Ética, biologia do bem-estar e as razões para se prevenir o sofrimento dos animais selvagens pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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