dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Dalmaso, Renata Lucena |
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dc.contributor.author |
Bonato, Maikel de Almeida |
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dc.date.accessioned |
2023-12-29T23:29:08Z |
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dc.date.available |
2023-12-29T23:29:08Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.other |
385602 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253747 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2023. |
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dc.description.abstract |
A cena de salão é um movimento cultural em que pessoas LGBTQIA+ podem se expressar com sua singularidade (BAILEY, 2009). Nos balls ou kiki balls, os competidores batalham entre si, em categorias diferentes, para ganhar prêmios em dinheiro e troféus. Assim, a cena de salão faz parte do movimento histórico de resistência dentro da comunidade LGBTQIA+ para fornecer um espaço com diferentes tipos de apoio necessários para seus membros sobreviverem. O documentário KIKI (2016), dirigido pela cineasta Sara Jordenö, exemplifica como essa ramificação da cena ballroom, a cena kiki, também pode ser detalhado como um espaço político para pessoas que lutam por direitos e encontram apoio para sobreviver no mundo capitalista. Nesta dissertação, análise o documentário, sob a perspectiva dos estudos de gênero e do conceito de performance, (BUTLER, 1993), dos estudos culturais e raciais (hooks, 1992) e da perspectiva do espaço (MASSEY, 2005). Assim, investiguei como o documentário retratando noções de gênero, identidade e construções de espaços de resistência dentro da cena kiki, comparando KIKI (2016) com a \"bíblia\" da cena ballroom: Paris is Burning (1990), dirigida por Jennie Livingston. Na minha introdução, apresento uma visão geral da cena ballroom e da cena kiki. No primeiro capítulo, destaquei a narrativa de Gia, uma das personagens principais do filme, para argumentar como a performance (BUTLER, 1992), dentro da cena kiki, pode ser entendida como um ato político e uma estratégia de resistência e no terceiro capítulo analisado e compare KIKI (2016) e Paris is Burning (1990) enfocando as representações de negros e latinos e sua ocupação de espaços como ato de resistência. Os resultados desta dissertação indicaram que a cena kiki, assim como a cena de salão, são espaços relevantes e simbólicos, e políticos para pessoas que lutam por seus direitos e constroem conexões fortes dentro da cena. Uma análise também indicou que KIKI (2016) retrata uma ressignificação em relação à representação de pessoas negras e latinas em produções cinematográficas. Uma das formas que foram utilizadas para essa desestigmatização é vista pela diversidade de pessoas negras e latinas ocupando espaços de poder, tomada de decisões e discussão. Assim sendo, esta dissertação encontrou evidências de que a cena kiki é uma plataforma de resistência às normas hegemônicas da sociedade, como gênero, e para resistir ao sistema opressivo que o capitalismo perpetua nas categorias de classe, gênero e raça. |
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dc.description.abstract |
Abstract: The ballroom scene is a cultural movement in which queer people have been used to express themselves with their uniqueness (BAILEY, 2009). In the balls or kiki balls, the contestants battle against each other in categories to win cash prizes and trophies. Thus, the ballroom scene is a part of the historical resistance movement within the LGBTQIA+ community because it provided a space with different kinds of needed support for its members to survive. The documentary KIKI (2016), directed by the filmmaker Sara Jordenö, exemplifies how this ramification of the ballroom scene, the kiki scene, has also been a political space for queer people to fight for rights as well as to find support to survive in the capitalist world. In this thesis, I analyzed the documentary, from the perspective of gender studies and the concept of performance (BUTLER, 1993), cultural and race studies (hooks,1992), and the concept of space (MASSEY, 2005). Thus, I investigated how the documentary depicts the notions of gender, identity, and the constructions of spaces of resistance within the kiki scene by comparing KIKI (2016) with the bible of the ballroom: Paris is Burning (1990), directed by Jennie Livingston. In my introduction, I provide an overview of the ballroom scene and the kiki scene. In the second chapter, I emphasized the narrative of Gia, one of the main characters of the film, to argue how performance can be seen as a political act, and in the third chapter I analyze and compare KIKI (2016) and Paris is Burning (1990) focusing on the representations of BIPOC people and their occupation of spaces as a resistance act. The findings of this thesis indicate that the kiki scene, as well as the ballroom scene, remains a relevant and symbolic political space for queer people to fight for their rights and to build strong connections within the scene. The analysis also indicates that KIKI (2016) portrays a resignification in relation to the representation of BIPOC people in documentary film productions. One of the ways this destigmatization can be seen is through the diversity of BIPOC people occupying spaces of power, decision-making, and discussions. Hence, this thesis provided evidence that the kiki scene is a platform to resist the hegemonic norms of society such as gender and to resist the oppressive system that capitalism perpetuates within the categories of class, gender, and race. |
en |
dc.format.extent |
83 p.| il. |
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dc.language.iso |
eng |
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dc.subject.classification |
Língua inglesa |
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dc.subject.classification |
Salões |
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dc.subject.classification |
Festas |
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dc.subject.classification |
Cultura |
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dc.subject.classification |
Estudos de Gênero |
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dc.subject.classification |
Raças |
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dc.subject.classification |
Crítica cinematográfica |
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dc.title |
Phenomenal Woman: construction of gender, identity, and spaces of resistance in the documentary KIKI (2016) by Sara Jordenö |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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