A angústia enquanto uma sinalização de indeterminidade na formação humana

DSpace Repository

A- A A+

A angústia enquanto uma sinalização de indeterminidade na formação humana

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Moura, Rosana Silva de
dc.contributor.author Mannes, Israel
dc.date.accessioned 2024-01-23T23:24:24Z
dc.date.available 2024-01-23T23:24:24Z
dc.date.issued 2023
dc.identifier.other 385917
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254088
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2023.
dc.description.abstract A presente pesquisa educacional de Doutorado assinalou a característica da angústia como uma "tonalidade afetiva fundamental" na formação humana. A tese é que o caráter de indeterminidade desta característica repercute de modo fundamental na possibilidade desta formação, por se tratar, fundamentalmente, de uma característica de constituição estrutural do ente que é a cerne da questão da formação humana. Tendo como núcleo pensado em suas possibilidades de ser, a pesquisa se localiza na área da Filosofia da Educação, em um diálogo circunscrito com a Psicanálise e a Filosofia. Desse modo, sob a luz de uma condução filosófica, a tese procura abrir o caminho próprio de modo atento ao olhar sobre a angústia e, por causa disso, percorre um denso e prévio caminho de interpretação das características, considerando a análise existencial de Martin Heidegger e uma interlocução com o Seminário 10, de Jacques Lacan. Nesse caminho de cruzamentos, recorremos a algumas cânones que se debruçaram de modo laborioso e demorado, de acordo com o que a própria investigação acerca das observações da angústia exige, autoridades estas que marcam de modo fundamental o pensamento ocidental em torno da questão. Vem daí a interlocução com Freud (2016), leitura permanente de Lacan (2005) e, lido pelo psicanalista, Kierkegaard (2013), bem como Heidegger (2012a; 2015), o qual teve o próprio reconhecimento de Jacques Lacan sobre o tema da angústia. Assim, torna-se possível afirmar, já de partida que, se Søren Kierkegaard (1813-1855), Sigmund Freud (1856-1939), Martin Heidegger (1889-1976) e Jacques Lacan (1901-1981), se colocaram de modo Solicito em seus trabalhos sobre isto que nomeamos angústia, é porque o interesse tem algo a ser dito a quem se dedica a pesquisar as possibilidades da formação humana. Em termos metodológicos, a pesquisa tem seu eixo principal na análise existencial, pois reside nesta análise a análise estrutural do Dasein. Em Ser e Tempo, Heidegger já enuncia: "Esse ente que somos cada vez nós mesmos e que temos, entre outras possibilidades-de-ser, a possibilidade-de-ser do perguntar [...]" (2012a, p.47). ). Portanto, esse ente é radicalmente assinalado na angústia como "ser-no-mundo", diante de uma abertura singular para o mundo enquanto tal. Um diante que, no decorrer da tese, se coloca como interrogação no âmbito do objeto da angústia e sua íntima relação com o "objeto" da formação humana, cada vez mais limitado a um objeto nos limites das noções quantitativas e à ordem incessante da eficiência e produtividade, assim como a repetição contínua do mesmo. Atento a isto, o pensador é justamente aquele que para esse modo de formação interroga: Onde isto vai nos levar? Uma possível contribuição desta pesquisa educacional se refere ao caminho aberto pela pergunta, considerando o percurso até aqui apresentado e que mostra o caráter de indeterminidade da formação humana sinalizado não encontrar-se da angústia.
dc.description.abstract Abstract: The following educational doctorate research, "Anguish as a sign of indeterminacy in human formation", highlights the phenomenon of anguish as a "fundamental affective tone" in human formation. The thesis is that the indeterminate character of this phenomenon has a fundamental impact on the possibility of this formation, as it is, fundamentally, a phenomenon of the structural constitution of the being that is the core of the issue of human formation. Having as its core thinking in its possibilities of being, the research is located in the area of Philosophy of Education in a circumscribed dialogue with psychoanalysis and philosophy. In this way, in the light of a philosophical approach, the thesis seeks to open its own path in an attentive way to the phenomenon of anguish and, due to this, it follows a dense and previous path of interpretation of the phenomenon, considering the existential analysis of Martin Heidegger and an interlocution with Seminar 10, by Jacques Lacan. In this crossover bias, we resort to some canons who leaned over in a laborious and time-consuming manner, in accordance with what the investigation into the phenomenon of anguish requires, authorities that fundamentally mark the Western thinking on the issue. Hence, the dialogue with Freud (2016), permanent reading of Lacan (2005) and Kierkegaard (2013), read by the psychoanalyst and, before, by Heidegger (2012; 2015), which had Jacques Lacan's own recognition of the theme of anguish. Thus, it becomes possible to state, from the outset, that if Søren Kierkegaard (1813-1855), Sigmund Freud (1856-1939), Martin Heidegger (1889-1976) and Jacques Lacan (1901-1981), put themselves thoughtfully into their work about what we call anguish, it is because this phenomenon has something to be said to those who dedicate themselves to researching the possibilities of human formation. In methodological terms, the research has its main axis in existential analytics, as it resides in this analytics, the structural analysis of Dasein. In Being and Time, Heidegger already states: "This being that we are increasingly ourselves and that has, among other possibilities-of-being, the possibility-of-being of asking [...]". Therefore, this being is radically marked in anguish as "being-in-the-world", faced with a singular opening to the world as such. Throughout the thesis, poses as an interrogation within the scope of the object of anguish and its intimate relationship with the "object" of human formation, increasingly reduced to an object within the limits of quantitative notions and the incessant order of efficiency and productivity, as well as the continuous repetition of the same. Aware of this, the thinker is precisely the one who, through this mode of formation, asks: Where will this take us? A possible contribution of this educational research refers to the path opened by the question, considering the path presented so far and which shows the indeterminate character of human formation signaled in the encounter of anguish. en
dc.format.extent 138 p.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Educação
dc.subject.classification Angústia (Psicologia)
dc.subject.classification Livre arbítrio e determinismo
dc.subject.classification Comportamento humano
dc.subject.classification Objeto (Filosofia)
dc.title A angústia enquanto uma sinalização de indeterminidade na formação humana
dc.type Tese (Doutorado)


Files in this item

Files Size Format View
PEED1724-T.pdf 1.236Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar