dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Silva, Ricardo Virgilino da |
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dc.contributor.author |
Silva, Julio Henrique Correa |
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dc.date.accessioned |
2024-01-30T23:23:08Z |
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dc.date.available |
2024-01-30T23:23:08Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.other |
386006 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254139 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política, Florianópolis, 2023. |
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dc.description.abstract |
Disputas conceituais frequentemente ocultam disputas normativas. Nesta tese, afirmo que elas não devem ser confundidas e proponho um procedimento metodológico para distinguir entre elas. A Parte I oferece a base para aquela afirmação e introduz o mencionado procedimento metodológico. As Partes II e III ilustram a discussão desenvolvida na Parte I por meio de uma análise do conceito de unfreedom e da aplicação do procedimento metodológico proposto a disputas acerca deste conceito. Mais especificamente, na Parte I eu explico como um método pode contribuir para a teoria normativa de primeira ordem; caracterizo, em termos gerais, o que são juízos normativos e esboço um modelo do conteúdo de crenças normativas, que defendo contra potenciais objeções; argumento que esse modelo respalda uma explicação pragmática da determinação do conteúdo de crenças normativas, que por sua vez possui implicações relevantes para a análise de disputas envolvendo conceitos usados normativamente; distingo entre disputas substantivas e verbais; argumento que disputas normativas tendem a aparecer como disputas legislativamente verbais; afirmo que disputas normativas não devem ser confundidas com disputas conceituais; e proponho um procedimento metodológico para distinguir entre disputas normativas e verbais. Na Parte II, eu analiso o conceito de unfreedom em termos de limitações à atividade prática que limitam o potencial humano individual na agência; especifico três âmbitos ao redor dos quais essas limitações tendem a coalescer (nomeadamente, os âmbitos da formação da vontade, do exercício da vontade e dos conjuntos de opções); argumento que atribuições de unfreedom são sensíveis ao contexto; e argumento que o contexto frequentemente oferece um parâmetro normativo que ajuda a fixar uma concepção de potencial humano individual na agência, que por sua vez ajuda a selecionar as limitações subjacentes a atribuições de unfreedom. Na Parte III, eu aplico o procedimento metodológico introduzido na Parte I a algumas disputas entre liberais e republicanos na teoria política contemporânea relativas ao conceito de unfreedom; argumento que a disputa sobre se unfreedom requer interferência deve ser diagnosticada como meramente verbal; argumento que a disputa sobre se unfreedom apenas requer interferência deve ser diagnosticada como legislativamente verbal; e apresento algumas disputas normativas que podem estar na origem de disputas sobre unfreedom. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Conceptual disagreements often conceal normative disagreements. In this dissertation, I claim that they should not be conflated, and propose a methodological procedure for distinguishing between them. Part I provides the basis for that claim, and introduces that methodological procedure. Parts II and III illustrate the discussion developed in Part I by providing an analysis of the concept of unfreedom and by applying the proposed methodological procedure to some disagreements over it. More specifically, in Part I, I explain how a method can contribute to first-order normative theorizing; provide a general characterization of normative judgments, outline a model of the content of normative beliefs, and defend it against some potential objections; argue that that model supports a pragmatic account of how the content of normative beliefs is determined, which in turn have important implications for the analysis of disagreements involving normatively used concepts; distinguish between substantive and verbal disagreements; argue that normative disagreements tend to show up as legislatively verbal disagreements; claim that normative disagreements should not be conflated with conceptual disagreements; and propose a methodological procedure to distinguish between normative and verbal disagreements. In Part II, I explicate the concept of unfreedom in terms of limitations on practical activity that limit individual human potential in agency; specify three domains around which such limitations tend to cluster (viz., the formation of the will, the exercise of the will, and option sets); argue that ascriptions of unfreedom are context-sensitive; and argue that context often provides a normative parameter that helps fix a conception of individual human potential in agency, which in turn helps select the limitations underpinning particular ascriptions of unfreedom. In Part III, I apply the methodological procedure introduced in Part I to some verbal disagreements between liberals and republicans in contemporary political theory concerning the concept of unfreedom; argue that the disagreement over whether or not unfreedom requires interference should be diagnosed as merely verbal; argue that the disagreement over whether or not unfreedom only requires interference should be diagnosed as legislatively verbal; and present some normative disagreements that might underlie verbal disagreements over unfreedom. |
en |
dc.format.extent |
104 p. |
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dc.language.iso |
eng |
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dc.subject.classification |
Sociologia política |
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dc.subject.classification |
Crença e dúvida |
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dc.subject.classification |
Liberdade |
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dc.subject.classification |
Ciência política |
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dc.title |
Unfreedom in context |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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