dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Melo, Claudio Manoel Rodrigues de |
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dc.contributor.author |
Souza, Felipe Mellos de |
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dc.date.accessioned |
2024-03-07T16:19:08Z |
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dc.date.available |
2024-03-07T16:19:08Z |
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dc.date.issued |
2023-11-07 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254664 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Engenharia de Aquicultura. |
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dc.description.abstract |
Em Santa Catarina, o cultivo de moluscos bivalves, com ênfase na espécie Crassostrea gigas,
nativa do Pacífico, destaca-se como o principal do Brasil. Dada a necessidade de reprodução
controlada para obtenção de sementes no contexto nacional, o presente estudo concentrou-se
no setor de maturação de reprodutores do Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade
Federal de Santa Catarina. O período de maturação natural dos animais, que ocorre durante
apenas três a quatro meses do ano (de setembro a dezembro), apresentou um obstáculo
identificado no referido laboratório. Especificamente, o processo de maturação, que varia de
um a três meses desde o índice mínimo de condição até o máximo, revelou-se como um desafio.
A Crassostrea gigas, visando à criação de tecido gonádico, armazena glicogênio antes da
produção de gametas. A hipótese central deste estudo reside no melhor condicionamento dos
animais durante o período de acumulação de energia que antecede a produção de gametas,
especialmente sob temperaturas próximas ao zero biológico da espécie (10°C). Para conduzir a
pesquisa, foram utilizadas 350 ostras, sendo 22 destinadas à análise inicial, incluindo avaliação
do índice de condição e condição reprodutiva. As restantes 280 ostras foram submetidas a
tratamentos de temperatura em dois experimentos distintos. O primeiro experimento envolveu
diferentes temperaturas (11,5°C, 17°C, 21°C), enquanto o segundo utilizou a temperatura
constante de 17°C, combinada com regimes de alimentação restrita em relação ao peso vivo
dos animais (0%, 0,5%, 3%). O delineamento experimental foi completamente aleatório em
triplicata, com 19 animais em cada unidade experimental, acopladas a tanques de mistura de
alimentação de 150 L para cada tratamento. Ambos os experimentos tiveram a duração de 30
dias, mantendo a salinidade constante em 34. Ao término, foram amostrados cinco animais de
cada unidade experimental para avaliação do índice de condição e cinco animais para
procedimentos histológicos. Os resultados indicaram que em temperaturas mais frias (11,5°C)
e em condições mais restritas de alimentação, os animais mantiveram um índice de condição
mais elevado em comparação com os demais tratamentos, por um período mais prolongado. As
análises histológicas revelaram que as ostras armazenaram mais glicogênio em temperatura de
11,5°C. O segundo experimento não apresentou resultados conclusivos devido à perda de um
tratamento durante sua realização. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Santa Catarina has the largest production of mollusks in Brazil. The most cultivated oyster
species in the state is Crassostrea gigas, which is native to the Pacific Ocean. Therefore, in
Brazil, the production of C. gigas has to be carried out in a laboratory. In this study, we focused
on the broodstock maturation sector of the Laboratory of Marine Mollusks at the Federal
University of Santa Catarina (SC). In SC, C. gigas only mature during three to four months of
the year (from early September to late December, at most). To improve the condition index at
the laboratory is necessary one to three months. During this period Crassostrea gigas will store
glycogen before producing gametes. We hypothesize that conditioning is more effective at
temperatures close to the species' biological zero (10°C). To evaluate this hypothesis a total of
350 C. gigas were used. 22 oysters were used to evaluate the initial condition of the oysters,
assessing the condition index and reproductive status, and 280 oysters were subjected to
temperature treatments. Two experiments were conducted: the first at different temperatures
(11.5°C, 17°C, 21°C), and the second at a constant temperature of 17°C with restricted feeding
regimes relative to oysters live weight (0%, 0.5%, 3%). The design was random, with three
replicates (35 L basins, UR) containing 19 animals each, connected to 150 L mixing tanks for
each treatment. The experiment was carried out for 30 days, maintaining a constant salinity of
34. At the end of the experiment, five oysters from each UR were sampled to evaluate the
condition index, and five oysters underwent histological procedures. We found that at lower
temperatures (11.5°C) and under more restricted feeding conditions, the oyster maintained a
higher condition index for a longer period. Histological analyses revealed that oysters stored
more glycogen at 11.5°C. The second experiment did not yield results due to the loss of one
treatment. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Ostreicultura |
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dc.subject |
Maturação |
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dc.subject |
Índice de Condição |
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dc.subject |
Hatchery |
pt_BR |
dc.subject |
Reprodutores |
pt_BR |
dc.title |
Condicionamento de ostras do Pacífico (Crassostrea gigas) mantidas com alimentação restrita e diferentes temperaturas |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
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