dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Oliveira, Amurabi Pereira de |
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dc.contributor.author |
Menegat, Kellyn Gaiki |
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dc.date.accessioned |
2024-04-02T23:24:10Z |
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dc.date.available |
2024-04-02T23:24:10Z |
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dc.date.issued |
2024 |
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dc.identifier.other |
386721 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254897 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política, Florianópolis, 2024. |
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dc.description.abstract |
Esta pesquisa buscou compreender como a ópera necropolítica na experiência das detentas trans e travestis que cumprem pena privativa de liberdade na Penitenciária Masculina de Florianópolis, moldadas pela intersecção de gênero, raça, classe e identidade de gênero. Partindo dos dados sobre o encarceramento em massa brasileiro e o número de homicídios contra a população LGBTQIA+, tais corpos, considerados dissidentes das normas de gênero e sexualidade, são por si só alvos de seleção do sistema penal, quando, além dessas interseccionalidades, o Estado Moderno se utiliza do poder político e social para exercer a gestão dos corpos, criando mecanismos de fiscalização, proteção e aprisionamento daquelas pessoas que não se enquadraram nos padrões por ele impostos. A presente pesquisa foi estruturada a partir da articulação do trabalho etnográfico - realizada na Penitenciária Masculina de Florianópolis com detentas trans e travestis - associada ao trabalho de investigação do referencial teórico, partindo do estudo das questões de transexualidade, racismo estrutural e necropoder. Utilizando-se da interseccionalidade enquanto ferramenta analítica, pode-se compreender claramente os direitos e as violências institucionais e interpessoais atravessadas por cada uma das interlocutoras desta pesquisa. Além disso, pode-se verificar os mecanismos utilizados pelas mulheres trans e travestis para (r)esistir ao cotidiano prisional. |
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dc.description.abstract |
Abstract: This research aimed to understand how necropolitics operates in the experience of trans and transvestite inmates serving a custodial sentence at the Florianópolis Men's Penitentiary, shaped by the intersection of gender, race, class, and sexual orientation. Based on data on Brazilian mass incarceration and the number of homicides against the LGBTQIA+ population, such bodies considered to be dissenting from gender and sexuality norms are in themselves targets of selection by the penal system, when, in addition to these intersectionalities, the modern State uses political and social power to manage bodies, creating mechanisms for persecuting, punishing and imprisoning those people who do not meet the standards it imposes. This research was structured based on the articulation of ethnographic work - carried out at the Men's Penitentiary of Florianópolis with trans and transvestite inmates - associated with the work of investigating the theoretical framework, starting from the study of issues of transsexuality, structural racism, and necropower. Using intersectionality as an analytical tool, it is possible to understand violations of rights and institutional and interpersonal violence experienced by each of the interlocutors of this research. Furthermore, it is possible to verify the mechanisms used by trans women and transvestites to (r) resist to daily prison life. |
en |
dc.format.extent |
118 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Sociologia política |
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dc.subject.classification |
Mulheres transgênero |
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dc.subject.classification |
Violência |
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dc.subject.classification |
Travestis |
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dc.subject.classification |
Prisão |
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dc.subject.classification |
Necropolítica |
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dc.title |
Os de preto manda e os de laranja obedece: a experiência de detentas trans e travestis na Penitenciária Masculina de Florianópolis |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Santos, Flavia Medeiros |
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