DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO EM PEDIATRIA NO HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO
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Title:
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DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO EM PEDIATRIA NO HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO |
Author:
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Cano, Leandro Nunes
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Abstract:
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Introdução: Derrame pleural parapneumônico é reconhecida complicação de pneumonia bacteriana durante a infância, podendo manifestar-se desde espectros assintomáticos à piora do quadro respiratório com aumento da morbidade associada. A conduta diante dessa complicação é frequentemente cirúrgica, ainda não havendo consenso sobre a melhor estratégia terapêutica. Objetivos: Analisar o perfil de pacientes com derrame pleural parapneumônico, além da eficiência do tratamento prestado no serviço de referência estadual em comparação com literatura internacional validada. Métodos: Estudo clínico, transversal, observacional e descritivo. Análise retrospectiva de prontuários de pacientes com derrame pleural parapneumônico acompanhados pelo serviço de Cirurgia Pediátrica no Hospital Infantil Joana de Gusmão, no período entre 2013 e 2022. Resultados: Foram analisados prontuários de 238 pacientes, com uma média de 43,48 meses de idade, sendo 125 (52,5%) do sexo masculino e 113 (47,5%) do sexo feminino. Os principais sintomas foram febre, tosse e diminuição do murmurio vesicular. O teste do látex foi positivo em 40 (22,3%) casos. Os fibrinolíticos utilizados foram estreptoquinase e alteplase, sendo necessários em 88 (37%) pacientes. Foi necessário submeter os pacientes à videotoracoscopia ou toracotomia em 41 (17,2%) casos. O tempo médio de internação foi de 13,23 dias, em pacientes com fístula broncopleural foi de 24,2 dias, em pacientes com teste do látex positivo foi de 16,8 dias. No total, ocorreram 6 óbitos. Conclusões: Derrame pleural parapneumônico foi mais comum em lactentes e pré-escolares. O tempo de internação foi maior mediante a realização tardia da drenagem pleural, nos casos com fístula broncopleural, teste do látex positivo e quando houve necessidade de videotoracoscopia. O tempo de internação foi menor que em outros hospitais. Não houve nenhum óbito em pacientes que utilizaram fibrinolíticos. |
Description:
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TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina. |
URI:
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https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255463
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Date:
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19-06-20 |
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