dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
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dc.contributor.advisor |
Chaim, Pedro Luiz Paolino |
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dc.contributor.author |
Alves, Lucas Gabriel |
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dc.date.accessioned |
2024-07-08T12:36:05Z |
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dc.date.available |
2024-07-08T12:36:05Z |
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dc.date.issued |
2024-06-25 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255631 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Economia. |
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dc.description.abstract |
Idealizada na década de 1990, a curva de Kuznetz ambiental estabelece uma relação entre a renda nacional e o nível de emissão de algum certo poluente. Presume que nos estágios iniciais de uma economia o aumento da renda é acompanhado do crescimento nas emissões desse poluente, mas, que ao atingir certo ponto de renda, esta dependência se modificaria gerando um comportamento de “U” invertido. Alguns dos fatores explicativos para este determinado fenômeno são os efeitos escala, composição e técnica, sendo que: o efeito escala prevê o aumento das emissões com o crescimento da atividade econômica; o efeito composição captura os efeitos de mudanças estruturais na composição da economia para empresas mais ou menos intensivas em poluição, e; o efeito técnica surge do impacto de melhorias nas tecnologias de produção. Numerosos são os trabalhos que buscam evidências da existência da curva de Kuznets ambiental para as emissões brasileiras, porém, ainda não foram estimados e analisados os impactos dos efeitos escala, composição e técnica para elas. Assim, o estudo tem como propósito decompor as emissões de CO2 derivadas da geração de energia no Brasil entre 2008 e 2020 nos efeitos escala, composição e técnica. O modelo utilizado é baseado em um sistema de três variáveis, sendo elas: o valor adicionado bruto total, a participação de cada setor econômico e um coeficiente de emissão de CO2 para cada valor adicionado à produção. As emissões de dióxido de carbono foram estimadas com base na metodologia sugerida pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas e seu dados retirados do Balanço Energético Nacional. Ao mesmo tempo, os dados de valor adicionado bruto foram extraídos das Pesquisas Estruturais em Empresas e do Sistema de Contas Nacionais fornecidos pelo IBGE. Os resultados indicam que as emissões brasileiras cresceram 5% no período, no qual o efeito escala contribuiu para o aumento das emissões de dióxido de carbono em 37%, enquanto os efeitos composição e técnica atuaram para redução das emissão em 19 e 13 pontos percentuais respectivamente. O resultado está em linha com o observado para demais países, mas diferencia-se por apresentar maior repercussão do efeito composição frente ao efeito técnica. Desagrupando o efeito composição verificou-se que os setores de transportes e industrial foram os principais responsáveis pelas redução nas emissões, sendo que o setor industrial teve a maior participação, fruto de um processo de desindustrialização da economia. Em contrapartida, desagrupando o efeito técnica percebeu-se que todos os setores contribuíram para redução, com os setores energéticos e de transporte tendo os maiores impactos. |
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dc.description.abstract |
Originated in the 1990s, the Environmental Kuznets Curve establishes a relationship between national income and the level of emissions of a certain pollutant. It assumes that in the early stages of an economy, income growth is accompanied by an increase in emissions of this pollutant. However, upon reaching a certain income threshold, this dependency changes, generating an inverted "U" shaped behavior. Some explanatory factors for this phenomenon include scale, composition, and technique effects: the scale effect predicts an increase in emissions with economic activity growth; the composition effect captures the structural changes in the economy’s composition towards more or less pollution-intensive industries; and the technique effect arises from improvements in production technologies. Numerous studies seek evidence of the existence of the Environmental Kuznets Curve for Brazilian emissions, but the impacts of scale, composition, and technique effects have not yet been estimated and analyzed. Thus, this study aims to decompose CO2 emissions in Brazil between 2008 and 2020 into scale, composition, and technique effects. The model used is based on a system of three variables: total gross value added, the share of each economic sector, and a CO2 emission coefficient for each value added in production. The CO2 emissions were estimated using the methodology suggested by the Intergovernmental Panel on Climate Change, with data sourced from the National Energy Balance. Gross value added data were extracted from Structural Business Surveys and the National Accounts System provided by IBGE. Results indicate that Brazilian emissions increased by 5% during the period, where the scale effect contributed to a 37% increase in CO2 emissions, while the composition and technique effects reduced emissions by 19 and 13 percentage points, respectively. This outcome aligns with observations in other countries but differs by showing a more significant impact of the composition effect compared to the technique effect. Breaking down the composition effect, it was found that the transportation and industrial sectors were mainly responsible for emission reductions, with the industrial sector having the largest share due to economic deindustrialization. Conversely, breaking down the technique effect revealed that all sectors contributed to reductions, with the energy and transportation sectors having the greatest impacts. |
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dc.format.extent |
49 f. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Emissões de CO2 |
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dc.subject |
Escala |
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dc.subject |
Composição |
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dc.subject |
Técnica |
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dc.subject |
Curva de Kuznets Ambiental |
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dc.title |
Decomposição da taxa de crescimento das emissões de dióxido de carbono derivados da geração de energia no Brasil nos efeitos escala, composição e técnica de 2008 a 2020 |
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dc.type |
TCCgrad |
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