Prevalência dos hábitos bucais de crianças com transtorno do espectro autista: Um estudo transversal

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Prevalência dos hábitos bucais de crianças com transtorno do espectro autista: Um estudo transversal

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Title: Prevalência dos hábitos bucais de crianças com transtorno do espectro autista: Um estudo transversal
Author: Peinhopf, Fabiane
Abstract: Hábitos de sucção de chupeta ou dedos, roer unhas e morder objetos são considerados hábitos orais deletérios e suas consequências dependem da sua intensidade, duração e frequência. Crianças autistas podem apresentar este comportamento como autorregulação ou desconforto sensorial. O presente trabalho se propõe a analisar a prevalência dos possíveis hábitos bucais nocivos dos pacientes neurotípicos. Um estudo epidemiológico transversal foi realizado com a aplicação de questionários aos responsáveis pelas crianças autistas, que denotaram a prevalência de hábitos bucais e alguns estereótipos. Também foram agregados alguns dados, como, sexo, cor da pele e nível de suporte de TEA. A média de idade desses pacientes eram de 7,12 (±2,24) e a maioria eram do sexo masculino. Mais da metade das crianças autistas apresentavam nível de suporte leve (22; 55%) e já haviam ido ao dentista (30; 75%). Grande parte delas apertava ou rangia os dentes “às vezes”, sendo 76,4% diurno e 88,24% noturno. 29,4% dos responsáveis observaram algum comportamento auto-lesivo. Uma parcela da amostra, majoritariamente rói unhas (5; 29,4%) ou morde os lábios/objetos (4; 23,5%). Observou-se que em 35,3% das crianças não havia nenhum hábito bucal. Portanto, conclui-se com base no relato dos responsáveis que essas crianças eram maioria nível leve de autismo, onde o hábito mais prevalente foi apertar os dentes, roer as unhas e morder os lábios ou objetos. Palavras-chave: autismo, hábitos, bruxismo, odontopediatria, saúde bucal.Pacifier or finger sucking, nail biting and object biting are considered deleterious oral habits and their consequences depend on their intensity, duration and frequency. Autistic children may display this behavior as self-regulation or sensory discomfort. This study aimed to analyze the prevalence of possible counteracting oral habits in neurotypical patients. A cross-sectional epidemiological study was carried out by administering questionnaires to those responsible for autistic children, whichrevealed the prevalence of oral habits and some stereotypes. Some data were also aggregated, such as gender, skin color and level of asd support. The average age of these patients was 7.12 (±2.24) and the majority were male. More than half of the autistic children had a mild support level (22; 55%) and had already been to the dentist (30; 75%). Most of them clenched or ground their teeth “sometimes”, 76.4% during the day and 88.24% at night. 29.4% of the guardians observed some self-injurious behavior. The majority of the sample bit their nails (5; 29.4%) or bit their lips/objects (4; 23.5%). It should be noted that 35.3% of the children had no oral habits at all. It can therefore be concluded from the parents' reports that the majority of these children were at the autism level, where the most prevalent habits were clenching their teeth, biting their nails and biting their lips or objects. Keywords: autism, habits, bruxism, pediatric dentistry, oral health.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Odontologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255716
Date: 2024-05-22


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