dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Blatt, Solange Lucia |
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dc.contributor.author |
Marcolino, Thaiane Vieira Ferreira |
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dc.date.accessioned |
2024-07-15T20:07:17Z |
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dc.date.available |
2024-07-15T20:07:17Z |
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dc.date.issued |
2024-06-28 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/256071 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. |
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dc.description.abstract |
A dengue é a arbovirose mais prevalente nas Américas sendo endêmica no Brasil desde 1981, tornando-se assim uma das doenças mais importantes na questão das doenças emergentes e reemergentes. Trata-se de uma doença febril aguda com um amplo espectro clínico, com um desafio significativo em seu manejo, devido à sobreposição de sintomas clínicos e características laboratoriais com outras doenças infecciosas. Pacientes com as formas graves da dengue apresentam elevadas concentrações de citocinas pró-inflamatórias circulantes, levando à ativação endotelial, vazamento vascular, hemorragia e choque hipovolêmico. Embora o papel das células do sistema imunológico na secreção de citocinas pró-inflamatórias durante a infecção por dengue seja bem estabelecido, o papel das plaquetas na patogênese da doença não é completamente compreendido. O objetivo do presente estudo é descrever a participação das plaquetas na resposta imune à infecção pelo vírus da dengue, focando na sua contribuição para a inflamação. Para realizar esta revisão, foi conduzida uma busca nas bases de dados eletrônicas: PubMed, Web of Science e Science Direct, resultando na seleção de 22 artigos publicados nos últimos 12 anos e selecionados de acordo com critérios de conveniência. Os estudos recentes indicam que a ativação plaquetária contribui significativamente para a resposta inflamatória. Plaquetas ativadas liberam diversas citocinas e quimiocinas como CXCL4 (PF4), CXCL8 (IL-8), CCL5 (RANTES) e IL-1β. Além disso, as plaquetas liberam micropartículas e exossomos que promovem a formação de armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs) e estimulam a produção de citocinas por macrófagos e neutrófilos. Outro achado importante é que as plaquetas na dengue estão envolvidas na ativação do inflamassoma NLRP3, resultando na secreção de IL-1β e contribuindo para o aumento da permeabilidade vascular. A presença de histonas livres, especialmente H2A, ativam plaquetas e contribuem para a resposta inflamatória. Plaquetas ativadas também expressam níveis elevados de P-selectina, facilitando a interação com leucócitos e células endoteliais. Essa interação induz a secreção de citocinas inflamatórias como IL-1β e TNF-α. A trombocitopenia observada em pacientes com dengue ocorre devido à diminuição da produção de plaquetas na medula óssea e ao aumento da depuração de plaquetas do sangue periférico, sendo que o estado de ativação das plaquetas determina essa depuração. Esses achados sugerem que intervenções que visam reduzir a ativação plaquetária ou modular a interação das plaquetas podem ser estratégicas no manejo da dengue grave. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Dengue is the most prevalent arboviral disease in the Americas, being endemic in Brazil since 1981, and has become one of the most important diseases concerning emerging and reemerging diseases. It is an acute febrile illness with a broad clinical spectrum, presenting significant challenges in its management due to the overlap of clinical symptoms and laboratory features with other infectious diseases. Patients with severe forms of dengue exhibit high concentrations of circulating pro-inflammatory cytokines, leading to endothelial activation, vascular leakage, hemorrhage, and hypovolemic shock. Although the role of immune cells in secreting proinflammatory cytokines during dengue infection is well established, the role of platelets in the pathogenesis of the disease is not fully understood. The objective of the present study is to describe the involvement of platelets in the immune response to dengue virus infection, focusing on their contribution to inflammation. To conduct this review, a search was performed in electronic databases: PubMed, Web of Science, and Science Direct, resulting in the selection of 22 articles published in the last 12 years, selected according to convenience criteria. Recent studies indicate that platelet activation significantly contributes to the inflammatory response. Activated platelets release various cytokines and chemokines such as CXCL4 (PF4), CXCL8(IL-8), CCL5 (RANTES), and IL-1β. Additionally, platelets release microparticles and exosomes that promote the formation of neutrophil extracellular traps (NETs) and stimulate cytokine production by macrophages and neutrophils. Another important finding is that platelets in dengue are involved in the activation of the NLRP3 inflammasome, resulting in the secretion of IL-1β and contributing to increased vascular permeability. The presence of free histones, especially H2A, activates platelets and contributes to the inflammatory response. Activated platelets also express elevated levels of P-selectin, facilitating interaction with leukocytes and endothelial cells. This interaction induces the secretion of inflammatory cytokines such as IL-1β and TNF-α. Thrombocytopenia observed in dengue patients occurs due to decreased platelet production in the bone marrow and increased clearance of platelets from the peripheral blood, with the activation state of the platelets determining this clearance. These findings suggest that interventions aimed at reducing platelet activation or modulating platelet interaction may be strategic in managing severe dengue. |
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dc.format.extent |
44 f. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
dengue |
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dc.subject |
plaquetas |
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dc.subject |
trombocitopenia |
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dc.subject |
resposta inflamatória |
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dc.title |
Relação entre os mecanismos de ativação plaquetária e a resposta inflamatória na dengue: uma revisão narrativa |
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dc.type |
TCCgrad |
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