Autonomia profissional do enfermeiro no atendimento ao paciente politraumatizado na emergência

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Autonomia profissional do enfermeiro no atendimento ao paciente politraumatizado na emergência

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Title: Autonomia profissional do enfermeiro no atendimento ao paciente politraumatizado na emergência
Author: Albino, Marcella de Campos
Abstract: Introdução: O politrauma é decorrente de um evento traumático que libera uma grande quantidade de energia, pode ser causado por acidentes de trânsito ou situações de outra natureza, onde o indivíduo sofre múltiplas lesões, internas ou externas, o que classifica o politraumatismo como um quadro grave de saúde que pode levar à falência e disfunções de órgãos vitais. Entende-se que a atuação do enfermeiro diante da vítima de politrauma contribui significativamente com o bom prognóstico, visto que esse tipo de paciente exige rápidas e eficazes intervenções. Para tanto, é necessário que o enfermeiro seja dotado de autonomia para desenvolver suas atribuições, nessa perspectiva, levanta-se a questão norteadora: Qual a autonomia do enfermeiro diante do atendimento ao paciente politraumatizado na emergência? Objetivo: Analisar a autonomia profissional do enfermeiro no atendimento ao paciente vítima de politrauma na emergência. Objetivos específicos: Identificar as atividades realizadas pelos enfermeiros no atendimento a vítima de politrauma; Descrever fragilidades e potencialidades relacionadas à autonomia profissional do enfermeiro no atendimento a vítima de politrauma; Relacionar as características das atividades realizadas pelo enfermeiro com o que são atribuições do enfermeiro. Método: trata-se de um estudo exploratório-descritivo desenvolvido com 11 enfermeiras, sendo quatro atuantes na emergência do Hospital Regional de São José Dr Homero de Miranda Gomes, e as sete demais na emergência do Hospital Governador Celso Ramos. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina sob o parecer no6.051.829 e CAAE 681422223.4.3001.5360. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com perguntas gatilhos no mês de abril de 2024. A análise se deu por meio do método de Bardin, onde as entrevistas após transcritas, passaram por uma pré análise, agrupamento dos dados e por fim, interpretação dos resultados. Resultados: foi possível elencar quatro categorias: 1. Autonomia Presente, que evidencia a existência da autonomia do enfermeiro e os procedimentos que estão atrelados à responsabilidade da enfermagem; 2. Relação da Autonomia com a Organização do Trabalho, que emerge o conhecimento técnico-científico como um dos principais influenciadores da autonomia; 3. Fragilidades Encontradas, onde é possível observar alguns fatores como sobrecarga de trabalho, falta de estrutura institucional, falta de oferta de cursos capacitores por parte da instituição, entre outros prejudiciais; 4. Potencialidades Encontradas, que destaca a equipe multidisciplinar, o serviço de referência ao politrauma e outros que colaboram com a autonomia do enfermeiro. Conclusão: com base nos achados foi possível identificar uma autonomia positiva no atendimento do enfermeiro à vítima de politrauma na emergência, atrelado diretamente à sua expertise, atributo desenvolvido por meio da vivência profissional e conhecimento técnico científico, conhecimento este que é uma lacuna institucional.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Enfermagem.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/256651
Date: 2024-06-14


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