Estabilidade de cor de compósitos gengivais fotopolimerizáveis aplicados sobre resina 3D impressa

Abstract

Objetivo: Avaliar a estabilidade de cor do compósito gengival fotopolimerizável (CGF) aplicado sobre resina 3D impressa, em relação às diferentes espessuras de compósito, soluções corantes e tempos de imersão. Material e métodos: Um estudo piloto foi realizado para a definição do número amostral. As amostras (n=200) foram impressas em resina de impressão 3D (P Pro, Straumann, Suiça) com 2mm de espessura de base e um rebaixo central cuja espessura variou em 0,2 mm; 0,4 mm; 0,6 mm; 0,8 mm e 1,0 mm. O CGF (Gradia GUM, GC) foi aplicado no rebaixo central e uniformizado com auxílio de uma lamínula de vidro. Após a fotoativação, a cor foi mensurada pelo método fotocolorimétrico (eLabor_aid®?) e as amostras randomicamente divididas para a imersão em uma das diferentes soluções corantes (água destilada (controle negativo), café, vinho e chá preto). As soluções foram trocadas diariamente e a avaliação da cor refeita no mesmo espécime após 2,5, 5 e 7 dias. Os dados foram analisados com ANOVA de medidas repetidas, seguido de Tukey (a = 0.05). Resultados: Apesar das diferentes espessuras apresentarem alterações de cor significativas (P < 0.05), não foi possível observar um padrão direto de alterações relacionadas à espessura propriamente. De qualquer forma, as maiores alterações de cor foram observadas na imersão em café, seguido do vinho tinto. Quanto maior o tempo de imersão, maior a pigmentação observada (P < 0.05). Considerando os limites de perceptibilidade, todas as variações de cor seriam perceptíveis (?E00 > 1), exceto na espessura 0,4 mm após 2,5 dias de imersão em água destilada. Em acréscimo, as variações observadas na imersão em café foram todas consideradas inaceitáveis (?E00 > 3.7) de acordo com os limites de aceitabilidade. Conclusões: A espessura da camada, o tempo de imersão e o tipo de soluções corantes podem alterar de forma significativa a cor do CGF.

Abstract: Objective: To evaluate the color stability of a light-cured gingival composite (LCGC) applied on 3D printed resin, in relation to different composite thicknesses, staining solutions, and immersion times. Material and methods: A pilot study was conducted to determine sample size. The samples (n=200) were 3D printed in resin (P Pro, Straumann, Switzerland) with a 2 mm base thickness and a central recess whose thickness varied at 0.2 mm, 0.4 mm, 0.6 mm, 0.8 mm, and 1.0 mm. The CGF (Gradia GUM, GC) was applied to the central recess and leveled with a glass laminula. After light-curing, color was measured using a photocolorimetric method (eLabor_aid®?), and the samples were randomly assigned for immersion in one of the different staining solutions (distilled water (negative control), coffee, red wine, and black tea). Solutions were changed daily, and color evaluation was repeated on the same specimen after 2.5, 5, and 7 days. Data were analyzed using repeated measures ANOVA, followed by Tukey (a = 0.05). Results: Despite significant color changes observed among different thicknesses (P < 0.05), a direct pattern of changes related to thickness itself could not be discerned. Nevertheless, the most significant color alterations were noted during immersion in coffee, followed by red wine. With longer immersion times, higher pigmentation was observed (P < 0.05). Considering perceptibility thresholds, all color variations were perceptible (?E00 > 1), except for the 0.4mm thickness after 2.5 days of immersion in distilled water. Additionally, the variations observed during coffee immersion were all deemed unacceptable (?E00 > 3.7) based on acceptability limits. Conclusions: Layer thickness, immersion time, and the type of staining solutions can significantly alter the color of CGF.