A configuração geográfica do Grupo Natura: internacionalização e redes de associações

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Title: A configuração geográfica do Grupo Natura: internacionalização e redes de associações
Author: Santarosa, Vitor
Abstract: Este trabalho teve por objetivo analisar a configuração geográfica da rede do grupo Natura no exterior, mediante a uma proposta de periodização. O processo de internacionalização do grupo visto em três períodos foi analisado à luz de diversas teorias na escala macro (Marxista), meso (Abordagem Empresarial) e micro (Modelo de Uppsala, Custo de Transação e Internalização e o Paradigma Eclético de Dunning) e a Perspectiva de Trampolim, identificando as principais estratégias organizacionais e econômicas e os principais pontos de controle da rede do grupo no exterior. Esta pesquisa utilizou como principal fonte de informações as edições da revista Valor Grandes Grupos, 2004 e 2020, onde foram coletados dados referentes aos organogramas acionários (sede, tipo de controle, origem do capital), priorizando as empresas localizadas no exterior. Foram realizadas consultas em sítios eletrônicos especializados em informações financeiras ou sites oficiais de governos. O uso dos Relatórios Anuais oficiais do grupo Natura também foi utilizado para complementação das informações. Os dados foram organizados em quadros, sendo alguns deles transformados em mapas referentes a cada período proposto. A pesquisa dividiu o processo de internacionalização em três períodos. No primeiro, observou-se um movimento gradual e cauteloso da Natura, mais bem apreendido pelo Modelo de Uppsala. No segundo período, a análise recaiu sobre o Paradigma Eclético de Dunning e o Modelo de Uppsala mostrando estruturas de redes mais elaboradas. No último período, a Perspectiva de Trampolim foi a que melhor ajudou a compreender o processo, visto pelo movimento arriscado mediante as inúmeras aquisições de outras marcas e catalisando o surgimento de um grupo global. O principal ponto de controle do grupo no exterior foi a holding holandesa International (Brazil) B.V, com um total de 37 conexões, demonstrando o nó e a influência dos centros financeiros offshore e paraísos fiscais. A conclusão é que as redes do grupo Natura&Co no exterior ficaram mais longas e conectadas, apresentando uma estrutura mais complexa de ligações entre a sede, holdings e subsidiárias; essas conexões muitas vezes em Centros Financeiros Offshore e Paraísos Fiscais potencializam maior concentração e centralização de capitalThe objective of this study was to analyse the geographical configuration of Natura group's network abroad, using a periodization proposal. The group’s internationalization process seen in three periods was analyzed under the aspect of various theories on a macro (Marxist), meso (Entrepreneurial Approach), and micro scale (Uppsala Model, Dunning’s Eclectic Paradigm Internalization Theory and Transaction Cost) and the Springboard Perspective, identifying the main organizational and economic strategies and the main control points of the group's network abroad. This research used the 2004 and 2020 editions of Valor Grandes Grupos magazine as its main source of information, where data was collected on shareholder organization charts (headquarters, type of control, origin of capital), prioritizing companies located abroad. Consultations were carried out on websites specialized in financial information or official government websites. The Natura group's official Annual Reports were also used to supplement the information. Data was organized into tables, some of which were transformed into maps for each proposed period. The research divided the internationalization process into three periods. In the first, we observed a gradual and cautious movement by Natura, best understood by the Uppsala Model. In the second period, the analysis focused on Dunning's Eclectic Paradigm and the Uppsala Model, showing more elaborate network structures. In the last period, the Springboard Perspective was the one that best helped to understand the process, seen as a risky move through the numerous acquisitions of other brands and catalyzing the emergence of a global group. The group's main point of control abroad was the Dutch holding company International (Brazil) B.V., with a total of 37 connections, demonstrating the node and influence of offshore financial centers and tax havens. The conclusion is that the Natura&Co group's networks abroad have become longer and more connected, presenting a more complex structure of links between the head office, holding companies and subsidiaries; these connections often in Offshore Financial Centres and Tax Havens enhance greater concentration and centralization of capital
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Geografia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/257565
Date: 2024-07-30


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