Medicalização da educação: análise da dimensão racial nas publicações científicas

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Medicalização da educação: análise da dimensão racial nas publicações científicas

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Caponi, Sandra Noemi Cucurullo de
dc.contributor.author Ortiz, Maria Luiza da Silva
dc.date.accessioned 2024-08-15T13:00:40Z
dc.date.available 2024-08-15T13:00:40Z
dc.date.issued 2024-08-09
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/257642
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Ciências Sociais. pt_BR
dc.description.abstract Este estudo investiga como as publicações científicas apresentam a interseção entre medicalização da educação e raça através de uma pesquisa bibliográfica e analise do conteúdo de treze publicações indexadas no Google Scholar entre 2016 e 2024. Partindo do reconhecimento da crescente expansão de diagnósticos no domínio da infância, e da atuação da escola enquanto um dispositivo disciplinar bipolítico, a medicalização é compreendida como a intervenção médica em aspectos da vida social onde a autoridade da medicina serve a propósitos subjacentes que podem variar de acordo com o processo histórico. Com a expansão desenfreada do saber médico na atualidade o campo de atuação das “neurociências” é amplificado fortalecendo a compreensão de que determinados comportamentos, características ou identidades devem ser interpretados e tratados como desvios da norma, associados a condições patológicas ou de saúde mental, mesmo na ausência de evidências científicas que justifiquem essa conexão. Esta abordagem amplia a compreensão de como o conhecimento médico não só molda as práticas educacionais, mas também perpetua desigualdades através de diagnósticos que refletem preconceitos raciais e privilegiam certos grupos em detrimento de outros. A análise das publicações revelou uma tendência de consideração significativa da dimensão racial, com análises detalhadas de sua influência na medicalização, apesar de sua representação limitada nas pesquisas que não se ocupam do racismo. Além disso, houve uma clara identificação do privilegiamento e marginalização nas discussões, embora nem sempre acompanhada de uma análise profunda de suas interseções com a medicalização. Quanto às práticas antirracistas, embora reconhecidas como importantes, sua implementação muitas vezes carece de profundidade e especificidade nos estudos revisados. Essas lacunas ressaltam a necessidade urgente de uma revisão crítica e profunda das práticas médicas e educacionais, visando não apenas a equidade, mas também a eficácia nas intervenções na promoção de uma sociabilidade com menos sofrimento. pt_BR
dc.description.abstract This study investigates how scientific publications present the intersection between medicalization of education and race through a bibliographic research and content analysis of thirteen publications indexed on Google Scholar between 2016 and 2024. Recognizing the increasing expansion of diagnoses in the realm of childhood and the school’s role as a biopolitical disciplinary device, medicalization is understood as the medical intervention in aspects of social life where the authority of medicine serves underlying purposes that may vary according to historical processes. With the current rampant expansion of medical knowledge, the field of "neurosciences" is amplified, reinforcing the understanding that certain behaviors, characteristics, or identities should be interpreted and treated as deviations from the norm, associated with pathological or mental health conditions, even in the absence of scientific evidence justifying this connection. This approach broadens the understanding of how medical knowledge not only shapes educational practices but also perpetuates inequalities through diagnoses that reflect racial biases and favor certain groups over others. The analysis of the publications revealed a significant consideration of the racial dimension, with detailed analyses of its influence on medicalization, despite its limited representation in research that does not address racism. Furthermore, there was a clear identification of privileging and marginalization in the discussions, although not always accompanied by a thorough analysis of their intersections with medicalization. Regarding anti-racist practices, although recognized as important, their implementation often lacks depth and specificity in the reviewed studies. These gaps highlight the urgent need for a critical and profound review of medical and educational practices, aiming not only at equity but also at effectiveness in interventions to promote a society with less suffering. pt_BR
dc.format.extent 83 f pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject medicalização pt_BR
dc.subject raça pt_BR
dc.subject racismo pt_BR
dc.subject educação pt_BR
dc.subject race pt_BR
dc.subject racism pt_BR
dc.subject medicalization pt_BR
dc.subject education pt_BR
dc.title Medicalização da educação: análise da dimensão racial nas publicações científicas pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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