Seeing L2 academic writer/writing development: a Vygotskian sociocultural theory study

Abstract

Embora as pesquisas sobre a escrita no contexto de ensino superior tenham avançado nas últimas décadas, ainda há questões essenciais sobre a aprendizagem e desenvolvimento da expertise do escritor/escrita em língua inglesa no contexto de ensino superior (De Lima Junior, 2022; Principe, 2017; Prior, 1998; Shresta, 2020; Smith; Prior, 2020). Sendo a escrita uma atividade situada e mediada pela experiência vivida do indivíduo, interações sociais e o uso de recursos semióticos e materiais (Principe, 2017; Prior, 1998), se faz imperativo reconhecer a conexão entre a escrita e contextos sociais e culturais mais amplos, enfatizando a importância de compreender as experiências, emoções, interações e recursos do escritor na formação de suas práticas de escrita. Considerando essa necessidade, este estudo emprega a teoria sociocultural Vygotskiana (Vygotsky, 1987; 1997a; 1997b) para investigar e documentar de forma sistemática, empírica e longitudinal o desenvolvimento da escrita em inglês de dois professores de inglês como língua estrangeira (EFL) em formação inicial. Especificamente, este estudo explora como a interação dialógica entre professor e estudante influencia o desenvolvimento conceitual de aspectos da escrita acadêmica à medida que esses futuros professores se envolvem sessões de interação dialógica mediadas por seu professor, enquanto redigem um artigo de pesquisa. Este estudo constatou que, para cada participante, diferentes aspectos da escrita acadêmica foram discutidos durante as sessões de ?Talk-in-interaction? e diferentes dissonâncias cognitivas/emocionais emergiram como um ponto de crescimento para cada um deles Assim, ao externalizar suas necessidades e motivos, relacionar-se emocionalmente com o processo de aprender a escrever e engajar-se com o professor de diferentes maneiras, cada participante demonstrou uma trajetória de desenvolvimento individual e única ao percorrer o caminho de ensino-aprendizagem.

Abstract: Although research on academic writing has advanced in recent decades, there are still essential questions about the development of writer/writing expertise in English in the context of higher education (De Lima Junior, 2022; Principe, 2017; Prior, 1998; Shresta, 2020; Smith; Prior, 2020). Being writing a situated and mediated activity that involves an individual's lived experience, embodied semiosis, interaction with others, and use of semiotic-material resources (Principe, 2017; Prior, 1998), it is crucial to acknowledge that the learning-to-write experience is interconnected with broader sociocultural contexts and the importance of understanding the writers? lived experiences, emotions, interactions, and resources in shaping their writing practices. Considering this need to explore our teaching practices, this study employs Vygotskian sociocultural theory (Vygotsky, 1987; 1997a; 1997b) to systematically, empirically, and longitudinally investigate and document the development of academic writing expertise in two preservice English as a Foreign Language (EFL) teachers. Specifically, it explores how dialogic interaction influences the conceptual development of aspects of academic writing as these preservice teachers engage in talk-in-interaction sessions mediated by their teacher while composing a research article. This study found that for each participant, different aspects of academic writing were discussed during the talk-in-interaction sessions and different cognitive/emotional dissonances emerged as a growth point for each of them. By externalizing their needs and motives, relating emotionally to the process of learning to write and engaging with the teacher in different ways, each participant demonstrated an individual and unique development trajectory as they walked the teaching-learning path.