Desenvolvimento de circuitos magnéticos à base de ímãs permanentes de terras-raras para aplicação em sistema de conversão termomagnéticos.

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Desenvolvimento de circuitos magnéticos à base de ímãs permanentes de terras-raras para aplicação em sistema de conversão termomagnéticos.

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Title: Desenvolvimento de circuitos magnéticos à base de ímãs permanentes de terras-raras para aplicação em sistema de conversão termomagnéticos.
Author: Silva, Camila Somavila da
Abstract: O presente trabalho visa estudar a estabilidade de compostos de La-Fe-Si frente à corrosão para aplicação em motores termomagnéticos. Esses materiais possuem um elevado efeito magnetocalórico e são produzidos a partir de matérias primas abundantes na crosta terrestre. Para melhor entender, é crucial esclarecer o que é o efeito magnetocalórico, bem como o que é a refrigeração magnética. O efeito magnetocalórico (EMC) consiste na mudança de temperatura de um material quando um campo magnético é aplicado sobre ele. A refrigeração magnética está atrelada a este efeito, pois necessita de materiais com elevado EMC e ela é mais favorável ao meio ambiente do que sistemas de refrigeração convencionais. Porém, estes compostos de La-Fe-Si possuem alguns entraves, uma vez que há falta de informações sobre sua estabilidade química. Portanto, é necessário estudar proteções anticorrosivas eficientes. Nesse sentido, recobrimentos de diversos tipos foram utilizados a fim de verificar qual deles seria mais eficiente para desempenhar tal papel. Entre eles, pode-se citar o sulfato de cobre penta-hidratado, o sulfato de níquel hexa-hidratado e a resina epóxi. Este trabalho foi dividido em três principais procedimentos, cada um com um tipo de recobrimento. O primeiro e o segundo, com sulfato de cobre penta-hidratado e com sulfato de níquel hexa-hidratado, respectivamente, foram realizados com concentrações distintas, mas em temperaturas próximas, cerca de 70°C e em períodos aproximados, em torno de 3 a 10 min. Eram feitas soluções e a amostra de La-Fe-Si era imergida de acordo com as especificações anteriores. Após isso, essas amostras eram levadas à câmara salina para o ensaio de corrosão e deixadas em torno de 4h-5h. Depois disso, a análise mássica e microestrutural era realizada a fim de verificar pontos de corrosão. O terceiro ensaio, com resina epóxi, foi realizado em um período de 7 dias. Nesse procedimento, primeiramente, agregou-se 50% de endurecedor para 100% de resina para que essa mistura criasse uma viscosidade (resistência ao escoamento) suficiente para que o líquido não escorresse sobre as superfícies laterais das amostras após imergidas. Após todo processo, foram levadas também à câmara salina e deixadas sob condições severas por cerca de 8h. Depois de retiradas, as superfícies basais superior e inferior foram analisadas, juntamente com as laterais. Percebeu-se que a superfície estava quase que inalterada, exceto por alguns pontos de corrosão nas laterais que se infiltraram para a parte superior da amostra. Conclui-se, desse modo, que esses recobrimentos atenderam de forma satisfatória, porém é crucial estudar outros tipos de recobrimento, além de melhorar algumas metodologias já encontradas.
Description: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro tecnológico de ciências exatas e educação. Coordenadoria especial de engenharia de materiais.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/258713
Date: 2024-09-05


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