Ecocaracterização e Modelo Batimétrico do Terraço do Rio Grande para a identificação de potenciais depósitos de fosforita

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Ecocaracterização e Modelo Batimétrico do Terraço do Rio Grande para a identificação de potenciais depósitos de fosforita

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Title: Ecocaracterização e Modelo Batimétrico do Terraço do Rio Grande para a identificação de potenciais depósitos de fosforita
Author: Alberton, Maria Eulália
Abstract: A fosforita é um mineral que se encontra no fundo marinho na forma de nódulos (Pinho et al., 2011), observáveis em registros sísmicos. Este trabalho apresenta categorias de ecocaráteres no Terraço do Rio Grande, Bacia de Pelotas, relacionando-as com a morfologia da área e associando-as com potenciais depósitos de fosforita. O estudo utilizou registros sísmicos do Projeto Fosforita do Serviço Geológico do Brasil, adquiridos com o sistema acústico Sparker da Meridata Finland Ltd. Os dados foram processados no MDPS®, com filtros de remoção de ruído, passa-banda e ganho TVG. Os registros foram utilizados para o reconhecimento de ecocaráteres, considerando-se principalmente a forma, tamanho de feições e o padrão subsuperficial (Ayres Neto et al., 2009) , em comparação com registros multicanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, usando o atributo Amplitude RMS via OpendTect® (Landmark, 2004). Medições de feições e hipérboles foram feitas em escalas vertical e horizontal para agrupar classes de ecos. Além disso, uma superfície batimétrica foi elaborada utilizando dados xyz também da SGB/CPRM, através da interpolação e plotagem no software Surfer 11®. Os ecocaráteres foram espacializados com o QGIS e posteriormente relacionados com a superfície batimétrica. Foram identificadas cinco categorias principais de ecocaráteres. A categoria 1 representa seções sísmicas sem ondulações de fundo e refletores plano-paralelos em subsuperfície. As categorias 2 e 4 referem-se a grupos de ecos com rugosidades no fundo, diferindo no padrão subsuperficial: a categoria 2 possui refletores truncados e a categoria 4 refletores plano-paralelos. A categoria 3 inclui ecos hiperbólicos, divididos em quatro subcategorias de acordo com a escala horizontal: hipérboles de pequena escala (menores que 200m), média (200-400m) e larga escala (maiores que 400m), além de hipérboles com refletor plano-paralelo em subsuperfície. A categoria 5 agrupa refletores difusos associados principalmente a depósitos de movimentos de massa e possíveis feições de escape. A espacialização revelou padrões de distribuição, como a concentração de fundo liso nas bordas da área de estudo, hipérboles de larga escala ao sul em profundidades de 800 a 1000 metros e hipérboles de menor escala na região central. Os ecos hiperbólicos de pequena e média escala, hipérboles com refletor marcado em subsuperfície e também o eco 4 relacionado aos fundos rugosos apresentam maior relação com os depósitos de fosforita, evidenciando tendências esperadas. Ademais, quanto maior a escala horizontal das hipérboles, maiores as rugosidades na superfície batimétrica e sua tendência à concentração. Assim, o estudo retrata os principais ecocaráteres encontrados na região do Terraço do Rio Grande através da análise de registros sísmicos bem como sua relação com a morfologia. Os fundos rugosos e os ecos hiperbólicos de pequena escala e com refletor marcado correlacionam-se aos potenciais depósitos de fosforita.
Description: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica- Universidade Federal de Santa Catarina-Centro de Ciências Físicas e Matemáticas- Coordenadoria Especial de Oceanografia
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/258735
Date: 2024-09-05


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