Alterações anatômicas radiculares em Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae Juss.), associadas às ectomicorrizas guapiroides
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Oliveira, Fernanda Maria Cordeiro de |
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dc.contributor.author |
Sousa, Lucas Herberts de |
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dc.date.accessioned |
2024-09-06T13:25:05Z |
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dc.date.available |
2024-09-06T13:25:05Z |
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dc.date.issued |
2024-09-05 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/258754 |
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dc.description.abstract |
As ectomicorrizas (ECM) são uma importante relação simbiótica para o ecossistema entre plantas e fungos. Na região temperada os estudos acerca desta relação são numerosos, sendo que sua estrutura e funcionamento da associação são bem conhecidos. Nos Neotrópicos essa simbiose ainda é pouco estudada. Recentemente tal associação foi descoberta nas raízes de Guapira opposita (Vell.) Reitz, uma espécie abundante na ilha de Santa Catarina. Tal associação passou a ser chamada de Ectomicorriza Guapirióide, cuja estrutura da associação difere das encontradas nas regiões temperadas pela ausência da rede de Hartig, interface formada pelas hifas que se ramificam entre as paredes celulares das células da raiz, e por onde ocorre a troca entre os simbiontes. Devido a isso, este trabalho tem o objetivo de verificar se a presença de tal associação promove diferenças anatômicas nas raízes de G. opposita. Para tanto, raízes com e sem ECM foram separadas em 8 morfotipos e foram fixadas e submetidas às técnicas usuais para inclusão em Historesina. Como principais resultados, observamos que as principais mudanças estruturais quando comparamos as raízes com ECM é a ausência de epiderme e presença de células parenquimáticas corticais de formato cônico. Em contrapartida, raízes sem ECM apresentam epiderme com pelos radiculares e células parenquimáticas corticais arredondadas. Em relação às diferenças encontradas entre as raízes com ECM guapirióide e as com ECM de ambientes temperados, está a ausência da rede de Hartig, interface formada pelas hifas fúngicas que se ramificam entre as paredes das células corticais, a qual possibilita a troca de produtos entre os organismos. O manto fúngico possui três camadas hifais envolvendo as células corticais da raiz. Os diferentes morfotipos analisados apresentaram pouca variação nas análises, destacando-se o manto com espessura variável, a presença ou ausência de hifas extra-radiculares e fíbulas. Anatomicamente, foi observado variação na presença de idioblasto contendo conteúdo granular no periciclo, além do número de camadas corticais. O trabalho traz luz para a anatomia da espécie modelo nos estudos de ECMs guapirioides, com características que não haviam sido descritas antes. Porém, fica evidente a necessidade de estudos anatômicos complementares, além da identificação dos parceiros fúngicos presentes nessa associação. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Estrutura radicular |
pt_BR |
dc.subject |
Ectomicorriza Guapirioide |
pt_BR |
dc.subject |
córtex |
pt_BR |
dc.subject |
rede de Hartig |
pt_BR |
dc.title |
Alterações anatômicas radiculares em Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae Juss.), associadas às ectomicorrizas guapiroides |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co |
Slodkowski, Marivane Celmer |
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