Papel da ketamina no comportamento aversivo olfatório em um modelo animal de doença neurodegenerativa
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Pavesi, Eloisa |
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dc.contributor.author |
Grecco, Georgia Rocha |
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dc.date.accessioned |
2024-09-06T21:58:13Z |
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dc.date.available |
2024-09-06T21:58:13Z |
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dc.date.issued |
2024-09-06 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/258846 |
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dc.description |
Seminário de Iniciaçao Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CCB. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Doenças degenerativas causam grande impacto social e financeiro ao passo que a população mundial está envelhecendo. Dentre elas a doença de Huntington (DH) é ocasionada por uma mutação genética autossômica e dominante, cujo sintomas começam a aparecer na vida adulta, mas que não tem tratamento. Apesar do fator genético associado, os sintomas pré-motores e motores são muito similares com a doença de Parkinson. E por isso modelos animais para a DH são utilizados para entender a neuroplasticidade e os sintomas emocionais e cognitivos das demais patologias degenerativas. Nesse contexto, estudos preliminares utilizando camundongos mutantes YAC, contendo 128 repetições de CAG no cromossomo 4, apresentaram ainda na idade jovem sintomas emocionais do tipo depressivo antes do aparecimento dos sintomas motores da doença. Além dos comportamentos emocionais, recentes estudos vem demonstrando que a neuroplasticidade, como a formação de novos neurônios e as suas conexões são fatores pré-determinantes para estabelecer a progressão da doença. Outro aspecto relacionados à doenças neurodegenerativas incluem a percepção olfatória. Nas doenças como Parkinson e Alzheimer, a perda do sentido olfatório aparece antes dos sintomas motores e cognitivos e pesquisas clínicas observaram alterações na discriminação, identificação e limiar olfatório entre 70 a 90% dos pacientes. Esse projeto teve o objetivo de avaliar a neuroplasticidade sináptica e proliferação e sobrevivência de origem hipocampal, com sobrevida no bulbo olfatório, e em outras regiões do sistema límbico e do sistema olfatório, permitindo correlacionar com os aspectos emocionais no modelo de aprendizado e memória. Estratégias farmacológicas, como o uso do antagonista de receptores NMDA ketamina, utilizados clinicamente no tratamento de depressão recorrente, foi utilizado nesse modelo para avaliar sua interferência com os aspectos emocionais das doenças neurodegenerativas. Os resultados encontrados revelam que déficits da percepção olfatória ocorrem na fase juvenil, aos dois meses de idade, enquanto que o aprendizado aversivo olfatório é prejudicado na idade adulta, aos quatro meses de idade, antes do aparecimento dos sintomas motores da doença. Estudos preliminares com a ketamina demonstrou que foi possível reverter parte dos sintomas cognitivos da DH, possibilitando a investigação desta ferramenta para retardar sintomas agressivos da doença. As descobertas deste projeto contribuem para o entendimento das bases neurobiológicas das doenças neurodegenerativas, especialmente no que se refere à relação entre neuroplasticidade e comportamentos emocionais. Essa compreensão pode ter implicações significativas no desenvolvimento de estratégias de intervenção e tratamento para indivíduos afetados por doenças neurodegenerativas, melhorando potencialmente sua qualidade de vida. |
pt_BR |
dc.language.iso |
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pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Doença de Huntington, Neurodegeneração, Camundongo YAC128, Olfatório |
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dc.title |
Papel da ketamina no comportamento aversivo olfatório em um modelo animal de doença neurodegenerativa |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
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