Novas abordagens para a profilaxia da depressão

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Novas abordagens para a profilaxia da depressão

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Rodrigues, Ana Lúcia Severo
dc.contributor.author Duarte, Gabrieli Muller
dc.date.accessioned 2024-09-07T22:31:43Z
dc.date.available 2024-09-07T22:31:43Z
dc.date.issued 2024-09-07
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/258992
dc.description Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Departamento de Bioquímica pt_BR
dc.description.abstract O transtorno depressivo maior (TDM) é o transtorno psiquiátrico com maior prevalência na população mundial, sendo grande causa de morbidade e mortalidade. Apresenta uma fisiopatologia complexa e não totalmente compreendida, contudo, evidências indicam que a inflamação possui um importante papel neste transtorno. Diversas abordagens têm sido estudadas para o manejo e profilaxia do TDM, dentre estas, a agmatina e o exercício físico têm ganhado destaque. A agmatina é uma poliamina endógena, e têm demonstrado efeito do tipo-antidepressivo rápido e sustentado em camundongos. O exercício físico também é relatado como um potencial agente não farmacológico para a profilaxia e manejo do TDM, modulado positivamente a função cognitiva e promovendo neurogênese hipocampal. Portanto, no presente trabalho buscou-se investigar o efeito profilático da agmatina per se ou em combinação com exercício físico, frente ao comportamento do tipo-depressivo induzido por lipopolissacarídeo (LPS) em camundongos. Camundongos Swiss machos foram submetidos a protocolo de exercício físico em esteira e/ou administração de agmatina (5 mg/kg, p.o.). Após a administração de agmatina e/ou veículo, os animais foram submetidos a um período de washout de 7 dias antes da administração de LPS (0,83 mg/kg, i.p.). Decorridas 24 horas da administração de LPS, os animais foram submetidos aos testes comportamentais e eutanásia para coleta de material biológico. Posteriormente, foi realizado o ensaio de ELISA de interleucina (IL)-1β, IL-10 e fator de necrose tumoral (TNF)-α no hipocampo. Foi observado que o LPS aumentou o tempo de imobilidade dos animais no teste de suspensão pela cauda (TSC) (p<0,05), e este efeito foi prevenido pela agmatina (p<0.05) e exercício físico (p<0,01) per se, ou em combinação (p<0,05). No teste do campo aberto (TCA), o LPS reduziu a distância total percorrida (p<0,01), o número de entradas no centro (p<0,01) e o tempo no centro (p<0,05), ao passo que os animais exercitados e que receberam LPS apresentaram um maior número de entradas no centro (p<0,05) quando comparados com o grupo controle. No teste de borrifagem de sacarose (TBS), o LPS reduziu o tempo de respostas de autolimpeza (p<0,05), efeito esse prevenido pela agmatina (p<0,01) e exercício físico (p<0,01) per se, ou em combinação (p<0,01). O LPS também foi capaz de alterar o perfil inflamatório, através de um aumento de IL-1β (p<0,05) e TNF-α (p=0,053), sendo a agmatina (p<0,05) isolada ou em combinação com o exercício físico (p<0,05) capaz de prevenir esses. Os resultados obtidos sugerem que a agmatina e o exercício físico per se ou em combinação são capazes de prevenir o desenvolvimento de um comportamento do tipo-depressivo induzido pelo modelo de desafio inflamatório em camundongos. pt_BR
dc.format.extent Vídeo pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject Agmatina pt_BR
dc.subject Depressão pt_BR
dc.subject Exercício físico pt_BR
dc.subject Resiliência pt_BR
dc.title Novas abordagens para a profilaxia da depressão pt_BR
dc.type Video pt_BR


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