dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Barbosa, Rafael Inácio |
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dc.contributor.author |
Tura, Nadine Carneiro |
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dc.date.accessioned |
2024-09-07T23:25:14Z |
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dc.date.available |
2024-09-07T23:25:14Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.other |
387556 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259000 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2023. |
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dc.description.abstract |
Introdução: A pandemia de SARS-CoV-2 impulsionou a adoção de estratégias inovadoras no campo da saúde no Brasil, como o telemonitoramento e a telerreabilitação. O telemonitoramento é uma modalidade de cuidado à distância que utiliza tecnologias de comunicação para monitorar e acompanhar pacientes remotamente. Essa abordagem tem sido especialmente relevante na telerreabilitação e acompanhamento de adultos com síndrome pós covid-19 (SPC). Fisioterapeutas têm utilizado o telemonitoramento para fornecer suporte e supervisão aos pacientes, reduzindo o contato direto e minimizando os riscos de exposição a infecções e a telerreabilitação como alternativa à reabilitação presencial. Essa prática tem se mostrado benéfica na promoção da recuperação físico-funcional, além de estar em conformidade com as regulamentações estabelecidas pelos órgãos que regulamentam a profissão. Objetivos: Avaliar os efeitos do telemonitoramento e da telerreabilitação em adultos com SPC. Métodos: A presente dissertação foi dividida em dois artigos científicos, no primeiro, foram selecionados pacientes com manifestações de SPC (fadiga, mialgia, artralgia e dispneia), avaliados pela capacidade funcional (TSLC5R, MRCmod), mental (EAF, DASS-21) e qualidade de vida (WHOQOL-Bref), através de formulários online e teleconsulta. As avaliações foram realizadas antes da primeira sessão, na 8ª semana e no follow up (20ª semana). Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos: o grupo de TR síncrona, que recebeu um protocolo de exercícios e orientação em saúde acompanhados por um fisioterapeuta, e o grupo de TR assíncrona, que recebeu um protocolo de exercícios e orientação em saúde sem a presença de um fisioterapeuta. Ambos os grupos receberam vídeos com orientações sobre a doença e um protocolo de reabilitação que incluía treinamento de flexibilidade, de força e resistência muscular nos membros superiores e inferiores, além de treinamento aeróbico (duas sessões por semana, durante oito semanas). Para análise dos dados, foi realizado o teste de modelos mistos, sendo considerados dois fatores nas comparações, tempo e grupo e pós hoc de Tukey para comparações múltiplas e um nível de significância de 5% foi adotado. Para o segundo artigo, foram avaliados voluntários com SPC e alocados por faixa etária: 20-29 anos (12), 30-39 anos (9), 40-49 anos (13), 50-59 anos (10) e 60-69 anos (4). Responderam a um questionário inicial online com seus dados de base e foram submetidos a avaliação pelo TSLC5R por videoconferência. Para análise dos dados, o teste t não pareado foi utilizado para comparar as médias dos voluntários com a média presente na literatura, um nível de significância de 5% foi adotado. Resultados: No primeiro artigo, os dados de 17 participantes foram analisados do grupo TR síncrona e 14 do grupo TR assíncrona. Após as 12 semanas, nas avaliações intergrupo do primeiro artigo, não houve diferença estatisticamente significativa enquanto que nas avaliações intragrupo, o tempo da variável principal TSLC5R apresentou diferença (p=0.01) , com uma diminuição significativa no grupo TR síncrona (p=0.04). Houve diferença nas outras variáveis do grupo TR síncrona em comparação com a linha de base na dispneia (p=0.02), na percepção de fadiga (p=0.01), no auto relato de estresse (p=0.03) e na qualidade de vida (p=0.00) enquanto que o grupo TR assíncrona apresentou diferença apenas na percepção de fadiga (p=0.02) e na ansiedade (p=0.02) em comparação com a linha de base. No segundo artigo, o tempo médio no TSLC5R para adultos de todas as faixas etárias com SPC foi maior do que em adultos saudáveis (20-29 anos: 11.7 ± 1.98; p<0.000001, 30-39: 11.54 ± 2.06; p<0.000001, 40-49 anos: 10.96 ± 1.88; p<0.0001, 50-59 anos: 13.79 ± 3.34; p<0.00002 e 60-69 anos: 10.65 ± 3.31; p<0.04). Conclusões: Em conjunto, esses estudos destacam a utilização de estratégias para a implementação do telemonitoramento e da telerreabilitação aplicados por fisioterapeutas para adultos com sintomas musculoesqueléticos da SPC. Embora a telerreabilitação com a supervisão de um fisioterapeuta não tenha se mostrado superior à telerreabilitação sem supervisão em todos os aspectos avaliados, a telerreabilitação como um todo demonstrou ser eficaz na melhora da capacidade funcional de membros inferiores, na percepção de fadiga e qualidade de vida desses indivíduos. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Introduction: The SARS-CoV-2 pandemic has driven the adoption of innovative strategies in the field of healthcare in Brazil, such as telemonitoring and telerehabilitation. Telemonitoring is a form of remote care that utilizes communication technologies to monitor and track patients from a distance. This approach has been particularly relevant in telerehabilitation and the management of adults with post-COVID-19 syndrome (PCS). Physical therapists have employed telemonitoring to provide support and supervision to patients, reducing direct contact and minimizing the risk of exposure to infections, positioning telerehabilitation as an alternative to in-person rehabilitation. This practice has proven beneficial in promoting physical and functional recovery, while also aligning with the regulations established by professional governing bodies. Objectives: To assess the effects of telemonitoring and telerehabilitation in adults with PCS. Methods: This dissertation was divided into two scientific articles. In the first article, patients displaying PCS symptoms (fatigue, myalgia, arthralgia, and dyspnea) were selected and assessed for functional capacity (TSLC5R, MRCmod), mental health (EAF, DASS-21), and quality of life (WHOQOL-Bref) through online forms and teleconsultations. Assessments were conducted before the first session, at the 8th week, and during the follow-up (20th week). Participants were randomly assigned to two groups: the synchronous telerehabilitation (TR) group, which received an exercise protocol and health guidance with the presence of a physical therapist, and the asynchronous TR group, which received the same exercise protocol and health guidance without the presence of a physical therapist. Both groups received instructional videos about the disease and a rehabilitation protocol, including flexibility, strength, and endurance training for upper and lower limbs, as well as aerobic training (two sessions per week for eight weeks). Data analysis involved mixed-effects modeling, considering two factors for comparisons: time and group. Tukey's post hoc test for multiple comparisons was conducted, and a significance level of 5% was adopted. For the second article, volunteers with PCS were assessed and categorized by age: 20-29 years (12), 30-39 years (9), 40-49 years (13), 50-59 years (10), and 60-69 years (4). They completed an initial online questionnaire with their baseline data and underwent a TSLC5R assessment via video conferencing. Unpaired t-tests were used to compare the means of the volunteers with the mean values present in the literature, with a significance level of 5%. Results: In the first article, data from 17 participants in the synchronous TR group and 14 in the asynchronous TR group were analyzed. After 12 weeks, in intergroup assessments of the first article, there was no statistically significant difference. However, in intragroup assessments, the primary variable TSLC5R showed a significant decrease in the synchronous TR group (p=0.04) over time (p=0.01). The synchronous TR group exhibited differences in other variables compared to the baseline in dyspnea (p=0.02), perceived fatigue (p=0.01), self-reported stress (p=0.03), and quality of life (p=0.00), where as the asynchronous TR group showed differences only in perceived fatigue (p=0.02) and anxiety (p=0.02) compared to the baseline. In the second article, the average TSLC5R time for adults in all age groups with PCS was higher than that for healthy adults (20-29 years: 11.7 ± 1.98; p<0.000001, 30-39: 11.54 ± 2.06; p<0.000001, 40-49 years: 10.96 ± 1.88; p<0.0001, 50-59 years: 13.79 ± 3.34; p<0.00002, and 60-69 years: 10.65 ± 3.31; p<0.04). Conclusions: Collectively, these studies emphasize the utilization of strategies for implementing telemonitoring and telerehabilitation by physical therapists for adults experiencing musculoskeletal symptoms of PCS. While supervised telerehabilitation by a physical therapist did not demonstrate superiority to unsupervised telerehabilitation in all assessed aspects, telerehabilitation as a whole proved effective in improving lower limb functional capacity, perceived fatigue, and quality of life in these individuals. |
en |
dc.format.extent |
98 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Reabilitação |
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dc.subject.classification |
COVID-19 |
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dc.subject.classification |
Telemonitoramento |
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dc.subject.classification |
Síndrome de COVID-19 pós-aguda |
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dc.subject.classification |
Telerreabilitação |
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dc.title |
Telemonitoramento na reabilitação de pacientes pós covid-19 |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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