Arquitetura Deposicional de Sistemas Flúvio-Eólicos: Implicações para a Paleoclimatologia, Formação Rio do Rasto, Bacia do Paraná
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Bállico, Manoela Bettarel |
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dc.contributor.author |
Franqueira, Ana Victória Ribeiro |
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dc.date.accessioned |
2024-09-08T15:15:06Z |
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dc.date.available |
2024-09-08T15:15:06Z |
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dc.date.issued |
2024-09-08 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259050 |
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dc.description |
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica.
Universidade Federal de Santa Catarina.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas.
Departamento de Geologia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A arquitetura de uma sequência fluvial é caracterizada por uma assembleia de fáceis distinta, geometria e arranjo interno de canais e depósitos externos ao canal que compõem o depósito sedimentar, sendo determinada por fatores como tectônica, clima e eustasia. A análise arquitetural permite a interpretação de paleoambientes deposicionais e processos associados, além de estabelecer a cronologia dos eventos responsáveis pela sua feição. O presente estudo objetiva, através de um modelo virtual de afloramento (MVA), reconhecer superfícies estratigráficas importantes e caracterizar a distribuição espacial de elementos a fim de buscar seu significado paleodeposicional. O afloramento estudado está exposto às margens da rodovia BR-376, próximo à Mauá da Serra, correspondente ao Membro Morro Pelado (MMP) da Formação Rio do Rasto (Wordiano-Wuchiapingiano) da Bacia do Paraná. A construção do modelo virtual de afloramento envolveu a aquisição das imagens do local via VANT (Veículo aéreo não-tripulado), e posterior tratamento e processamento em software para gerar o modelo 3D do afloramento. O modelo foi posteriormente usado para identificar as superfícies estratigráficas e caracterizar os elementos arquiteturais, atribuindo significado paleoambiental através da correlação da geometria dos elementos e da assembleia de fácies. Foram individualizados 4 elementos arquiteturais, delimitados por superfícies de 4ª ordem: (i) terminal splay (TS); (ii) canal (CH); (iii) barras de acresção lateral (LA) e (iv) dunas eólicas (DU). Observa-se que a geometria tabular (descanalizada ou fracamente canalizada) e a alta proporção de finos para canais visualizada na porção inferior do afloramento sugere grande espaço de acomodação e possivelmente uma porção mais distal do sistema. na base, a alternância de fáceis de arenitos e siltitos indica ciclos de ressecamento e a presença de fragmentos de fósseis de plantas demonstra estabilização (não-deposição). Para o topo, a presença dos elementos de CH e LA sugere a atuação de fluxos canalizados, possivelmente associados a um contexto medial do sistema. As DU se manifestam após longos períodos de não deposição fluvial e possível aridização, estando associadas a indicadores não deposicionais como paleossolos. Pode-se inferir que, pela geometria dos elementos arquiteturais, a redução do espaço de acomodação e aumento na canalização para o topo, ocorreu uma progradação do sistema deposicional no contexto de um grande sistema fluvial distributivo. Além disso, as mudanças relacionadas aos subambientes indicam padrões de ressecamento e aridez, que fica evidenciado principalmente na porção superior do afloramento e condiz com as variações climáticas ocorridas no final do Permiano. |
pt_BR |
dc.format.extent |
Vídeo |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Modelo Virtual de Afloramento |
pt_BR |
dc.subject |
Arquitetura Deposicional |
pt_BR |
dc.subject |
Paleoambiente |
pt_BR |
dc.title |
Arquitetura Deposicional de Sistemas Flúvio-Eólicos: Implicações para a Paleoclimatologia, Formação Rio do Rasto, Bacia do Paraná |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
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