O papel dos receptores adenosinérgicos A2A na fadiga central em modelos animais de doenças neurológicas

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O papel dos receptores adenosinérgicos A2A na fadiga central em modelos animais de doenças neurológicas

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Title: O papel dos receptores adenosinérgicos A2A na fadiga central em modelos animais de doenças neurológicas
Author: Araújo, Ana Paula Pinto de
Abstract: Introdução: A fadiga pode ser descrita em duas principais vertentes, física e mental. Ela pode ser associada ao cansaço após algum esforço físico extenuante, ou ao comprometimento de tarefas cognitivas. Os receptores adenosinérgicos A1A e A2A desempenham um papel importante na redução da fadiga física, e a cafeína sendo um antagonista desses receptores, é estudada para retardar a fadiga. Na doença de Parkinson (DP), onde temos um maior comprometimento dos receptores dopaminérgicos, a fadiga é um sintoma, e está associada a disfunção dopaminérgica e adenosinérgica. O tratamento primário de Levodopa têm suas limitações, e a cafeína mostra um potencial neuroprotetor, especialmente por antagonizar o receptor A2A. Objetivo: Descrever efeitos da cafeína e do Haloperidol na fadiga induzida em modelos animais de doença de Parkinson. Métodos: Utilizamos sessenta camundongos swiss machos de 8 semanas de idade, pesando 49,22 ± 1,3g, alojados em gaiolas tipo caixas coletivas, com livre acesso a água e ração, em um ambiente climatizado com ciclo claro/escuro de 12 horas. Os animais foram randomizados em grupos de 10. Foram administradas reserpina (1 mg/kg, s.c.) 24 horas antes da avaliação da fadiga, cafeína (6 mg/kg, i.p.) 15 minutos antes, L-DOPA (5 mg/kg, i.p.) 1 hora antes, e Haloperidol (0,25 mg/kg, i.p.) 30 minutos antes dos testes, com salina como veículo. As doses seguiram a literatura e experimentos piloto. Foram utilizados o teste de campo aberto ou Open Field, para avaliar a atividade motora dos animais e o teste de força de preensão ou Grip Strenght Test, para avaliar a fadiga e força muscular. Resultados: A reserpina prejudicou o controle motor, reduzindo o número de cruzamentos e levantamentos no teste de campo aberto e induziu a fadiga no teste de preensão. A L-DOPA melhorou significativamente tanto o número de cruzamentos quanto o de levantamentos, mas não aumentou a força. O Haloperidol diminuiu número de cruzamentos e levantamentos e não obteve aumento de força. A cafeína isolada aumentou o número de cruzamentos, mas não de levantamentos e não obteve melhor força. Porém, os testes demonstraram efeito da cafeína combinada com Haloperidol quanto ao número superior de cruzamentos e levantamentos, e um melhor tempo de preensão. A L-DOPA e a combinação de cafeína com Haloperidol também foram eficazes na melhora da fadiga com base na área sob curva (AUC).
Description: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde (CTS). Departamento de Ciências da Saúde (DCS).
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259074
Date: 2024-09-07


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