Comprometimento cognitivo, zumbido auto percebido e desvantagem auditiva em idosos usuários de aparelhos auditivos: uma análise de monitoramento

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Comprometimento cognitivo, zumbido auto percebido e desvantagem auditiva em idosos usuários de aparelhos auditivos: uma análise de monitoramento

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Title: Comprometimento cognitivo, zumbido auto percebido e desvantagem auditiva em idosos usuários de aparelhos auditivos: uma análise de monitoramento
Author: Woide, Luciele Kauana
Abstract: Introdução: O processo de envelhecimento ocasiona modificações morfológicas, funcionais, psicológicas e fisiológicas. Entre essas alterações está o zumbido, sendo descrito como uma sensação auditiva percebida pelo indivíduo sem relação com o meio externo. Além disso, a redução da acuidade auditiva pode acelerar o processo de declínio cognitivo, devido às limitações que a hipoacusia traz, como a dificuldade de comunicação e o isolamento social. Objetivo: Realizar uma análise longitudinal da percepção da desvantagem auditiva, comprometimento cognitivo e do zumbido auto percebido em idosos em uso de Aparelho de Amplificação Sonora Individual Metodologia: Estudo longitudinal com análise das mudanças com o tempo de uso de aparelhos auditivos em idosos atendidos em um Serviço Ambulatorial de Saúde Auditivo (SASA) no sul Brasil, no período de no período de maio de 2021 a julho de 2022. Foram utilizados protocolo de rastreio cognitivo, questionário para verificação da sintomatologia do zumbido e para a auto percepção auditiva com reavaliação segundo o tempo de monitoramento. Resultados esperados: Espera-se que idosos em processo de reabilitação auditiva apresentam melhores respostas auditivas, cognitivas e redução da auto percepção do zumbido com o tempo de uso dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual. Resultados: O estudo incluiu 654 idosos em reabilitação auditiva no SASA, com média de idade de 73 anos e predominância de mulheres (51,6%). A maioria tinha ensino fundamental (73%) e renda entre um e três salários mínimos (87,1%). Sobre saúde, 44,65% tinham hipertensão, 73,24% diabetes, e 70% avaliaram sua saúde como boa ou regular. A prevalência de perda auditiva neurossensorial foi de 76,56%, e 55,23% sentiram desvantagem significativa. A média do MoCA foi de 15,94, com 86,27% apresentando comprometimento cognitivo leve. A prevalência de zumbido foi de 38,54%, sem associação significativa com o grau de perda auditiva. Conclusão: Os resultados mostram que a piora na perda auditiva está associada à redução na pontuação do MoCA entre idosos. A maioria sente desvantagem social e incômodo com zumbido, destacando o impacto do sintoma na qualidade de vida dos usuários.
Description: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Fonoaudiologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259314
Date: 2024-09-08


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