Abstract:
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O mercado torna-se palco de luta a cada dia mais equilibrada das forças competitivas entre organizações de todas as áreas. De um lado, consumidores exigem mais valor agregado aos produtos e serviços consumidos. De outro, as organizações, esforçam-se para atingir níveis cada vez mais altos de qualidade, novas aplicações e menores preços para seus produtos, entram em luta renhida por novas fatias de mercado. Neste cenário, a vantagem competitiva das organizações está baseada em seu domínio tecnológico. Como fornecedora de conhecimentos e tecnologias, a universidade tem um papel importante a desempenhar neste cenário. Um deles é o de preparar “cérebros” com sólidos conhecimentos, capazes de dar nova dinâmica às organizações. Outro, não menos importante, é o de produzir e transferir tecnologias. Em ambos os casos, as universidades necessitam desenvolver melhor seu senso empreendedor, isto é, sua capacidade para criar, desenvolver e mudar. Neste artigo examinamos as estratégias e estruturas internas que permitem às universidades empreender melhor o seu negócio, isto é, serem mais empreendedoras, cumprir de forma mais cabal sua missão, gerenciando com maior eficiência os seus sistemas básicos: pesquisa, ensino, extensão e tecnologia. Para tanto, focamos a flexibilização do sistema de pesquisa da universidade através de um redesenho estrutural, aumento da produtividade e agregação de valor. O objetivo é demonstrar como, ou através de que estratégias, a universidade pode tornar-se mais efetiva e empreendedora, quando compreende a verdadeira amplitude de sua missão e assume desenvolvimento e transferência de tecnologias, como seu quarto elemento funcional e veículo de evolução sócio-econômica. |