Anti-excepcionalismo sobre a lógica é uma posição contemporânea que argumenta que a
lógica não possui uma epistemologia exclusiva, no sentido de que o conhecimento acerca
da lógica não é justificado a priori e nem analiticamente, como sugere a tradição. Baseado
inicialmente no trabalho de W. V. Quine (1908-2000), o anti-excepcionalismo defende
que a lógica é revisável e que as suas teorias são contínuas com as teorias científicas, não
possuindo um caráter excepcional. O presente trabalho tem como objetivo analisar a
abordagem do antiexcepcionalismo defendida por Ole T. Hjortland, Ben Martin e Graham
Priest, como também as discussões subsequentes. Em vista de entender as pretensões
sobre a questão epistemológica das teorias lógicas, também é realizada uma análise da
argumentação desses autores e suas respectivas críticas.