Avaliação da compreensão da linguagem oral: avanços e desafios
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Santana, Ana Paula |
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dc.contributor.author |
Nunes, Gabriel Pacheco |
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dc.date.accessioned |
2024-09-09T01:51:56Z |
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dc.date.available |
2024-09-09T01:51:56Z |
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dc.date.issued |
2024-09-08 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259434 |
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dc.description |
Seminário de iniciação científica e tecnológica. Universidade federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de fonoaudiologia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
INTRODUÇÃO: A análise da compreensão das narrativas é comumente realizada por meio do reconto e perguntas/respostas, mediadas ou não por gravuras. O reconto oral é definido como a situação em que a criança reconta uma história imediatamente após ouvi-la1. Crianças com dificuldades linguísticas podem enfrentar desafios para elaborar o reconto. Neste caso, a mediação é um suporte eficaz para o trabalho linguístico2. Contudo, não há na literatura brasileira pesquisas que discutam categorização para mediação durante o reconto. OBJETIVO: Elaborar categorias de análise para a mediação utilizadas durante o reconto. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo piloto envolvendo dois contos apresentados para 8 escolares entre 5 e 7 anos de idade, sendo 4 sem queixas de dificuldades linguístico-cognitivas e 4 com dificuldades de contar histórias, atenção ou de expressão, segundo seus pais ou professores. Essas crianças foram convidadas a realizar o reconto após a escuta dos contos e receberam mediação dos avaliadores, quando necessário. Os dados foram gravados em áudio e transcritos para a análise a partir da perspectiva sócio-histórica3. RESULTADOS: A mediação foi categorizada em 10 estratégias: Feedback do avaliador; Perguntas de apoio para seguimento; Perguntas diretas abertas; Perguntas diretas fechadas; Perguntas de complementaridade dialógica; Perguntas de complementaridade intertextua; Perguntas de complementaridade corrigida; Perguntas reflexivas; Perguntas com apoio de síntese; Pergunta com apoio de gravura. As mediações utilizadas variaram em quantidade e qualidade, e o desempenho da criança foi determinado por uma pontuação relacionada ao suporte fornecido, ou seja, pelo “índice de mediação”. A pontuação para cada estratégia variou de zero a três, sendo que quanto maior o índice menor a necessidade de suporte. O nível zero é atribuído para a criança que não conseguiu responder à mediação; o nível 1 para a criança necessitou de mais de 5 estratégias, geralmente, mais intensas como perguntas de complementaridade, perguntas abertas e fechadas; o nível 2 para a criança precisou de até 5 estratégias e as perguntas, no geral, podem ser mais abertas e reflexivas, além das perguntas de apoio para o seguimento; no nível 3, a criança precisou de pouca ou nenhuma ajuda, podendo necessitar tão somente de feedback do avaliador e/ou perguntas de apoio ao seguimento. CONCLUSÃO: O estudo evidencia que a mediação é primordial para possibilitar o reconto de crianças com dificuldades linguísticas e/ou que estão no processo de aquisição das narrativas. As categorias elaboradas podem servir como guia para o trabalho de intervenção nas escolas e clínicas, identificando os níveis de apoio que possibilitem explorar o potencial de aprendizado da criança. |
pt_BR |
dc.format.extent |
Vídeo |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis |
pt_BR |
dc.subject |
Compreensão |
pt_BR |
dc.subject |
Avaliação dinâmica |
pt_BR |
dc.subject |
Mediação |
pt_BR |
dc.subject |
Compreensão de narrativas |
pt_BR |
dc.title |
Avaliação da compreensão da linguagem oral: avanços e desafios |
pt_BR |
dc.type |
Article |
pt_BR |
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