Taxonomia integrativa do gênero Crassostrea (Sacco, 1897) como ferramenta na identificação de ostras e sua importância para o desenvolvimento de tecnologias de cultivo

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Taxonomia integrativa do gênero Crassostrea (Sacco, 1897) como ferramenta na identificação de ostras e sua importância para o desenvolvimento de tecnologias de cultivo

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Title: Taxonomia integrativa do gênero Crassostrea (Sacco, 1897) como ferramenta na identificação de ostras e sua importância para o desenvolvimento de tecnologias de cultivo
Author: Ferreira, João Paulo Ramos
Abstract: A definição e compreensão da identidade de espécies de ostras de mangue do gênero Crassostrea tem papel importante tanto na definição de diretrizes para realização da ostreicultura de uma dada espécie, uma vez que informações de base e intercâmbios de conhecimento serão tratadas em torno do seu nome científico, bem como para o fomento de banco de dados com finalidades de preservação e gestão dessas espécies. Fundamentalmente, a delimitação de espécies de ostras no Brasil se dá pela identidade molecular dos indivíduos, os quais reconhecem as duas espécies: C. gasar e C. rhizophorae. Porém, há controvérsias quanto a aplicação de outros nomes científicos com base em nomes sugeridos por banco de dados internacional ou por postulações de grupo de taxonomistas que intentam nomes científicos ainda mais dispares. A falta de uma coesão de nomes científicos para as Crassostrea nativas brasileiras geram citações disruptivas entre estudos que no fundo podem estar somente delimitado as duas espécies citadas anteriormente. Resultados dessa desorganização taxonomica denotam um compilado complexo de registros envolvendo C. brasiliana, C. gasar, C. mangle, C. praia, C. rhizophorae e C. tulipa cujo cada qual representa um conceito de espécies distinto e icomunicável entre eles. O objetivo do estudo foi determinar os nomes corretos das espécies utilizando uma taxonomia histórica e integrativa das espécies do gênero Crassostrea mencionadas para o Brasil. Foram analisados todos os protocolos, relatos históricos e trabalhos científicos para circunscrever a identidade, morfologia e distribuição de espécies de ostras a priori, sendo que as análises morfométricas de ostras e a aplicação de identidade foram determinadas a partir dos métodos diagnósticos do gene 16S rDNA. Dessa forma, houve a confirmação de apenas duas espécies para o Brasil: C. rhizophorae, tendo como sinônimos C. mangle e C. praia, com ampla distribuição nos ambientes estuarinos e costeiros desde Florida/EUA até o Uruguai, e C. gasar, tendo como sinônimos C. brasiliana, ocorrendo na desde a Guiana Francesa ao Rio Grande do Sul (América) e da Mauritânia até Angola (África). C. tulipa foi considerada um nome científico que não deve ser aplicado tanto a C. rhizophorae como a C. gasar.Abstract: The definition and understanding of the identity of mangrove oyster species of the genus Crassostrea plays an important role both in defining guidelines for carrying out oyster farming, since the gathering of information and knowledge exchanges between countries for the promotion of this activity is circumscribed around scientific name used. Also, the correct identity os oysters promote a database for the purposes of preserving and managing these species. Fundamentally, the delimitation of oyster species in Brazil is based on the molecular identity of the individuals, which there is a recognition of two species: C. gasar and C. rhizophorae. However, there is controversy regarding the application of other scientific names suggested by an international database or by postulations from a group of taxonomists who propose other scientific names, enhancing complexity around mangrove oysters. The lack of cohesion of scientific names for the native Brazilian Crassostrea generates disruptive citations between studies, while substanciable data only point out there are only two species. Results of this taxonomic disorganization denote a complex compilation of records involving C. brasiliana, C. gasar, C. mangle, C. praia, C. rhizophorae and C. tulipa, each of which represents a distinct and incommunicable species concept between them. The objective of the study was to determine the correct names of the species using a historical and integrative taxonomy of the species of the genus Crassostrea mentioned for Brazil. All protocols, historical reports and scientific works were analyzed to circumscribe the identity, morphology and distribution of oyster species a priori, and the morphometric analyzes of oysters and the application of identity were determined using diagnostic methods of the 16S rDNA gene. Thus, only two species were confirmed for Brazil: C. rhizophorae, (syn. C. mangle and C. praia) with wide distribution in estuarine and coastal environments from Florida/USA to Uruguay, and C. gasar (syn. C. brasiliana) occurring from French Guiana to Rio Grande do Sul (America) and from Mauritania to Angola (Africa). C. tulipa was considered a scientific name that should not be applied to both C. rhizophorae and C. gasar.
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2024.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259667
Date: 2024


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