Persistência de sintomas e prejuízo funcional em uma coorte de pacientes diagnosticados com COVID-19

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Persistência de sintomas e prejuízo funcional em uma coorte de pacientes diagnosticados com COVID-19

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Silva, Rosemeri Maurici
dc.contributor.author Vieira, Raquel do Amaral
dc.date.accessioned 2024-09-12T23:25:50Z
dc.date.available 2024-09-12T23:25:50Z
dc.date.issued 2024
dc.identifier.other 387645
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259674
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2024.
dc.description.abstract Introdução: A compreensão dos efeitos tardios e persistentes da COVID-19 sugere a existência de uma síndrome denominada síndrome pós-COVID. Identificar a natureza, a frequência e o impacto dos sintomas que caracterizam a síndrome pósCOVID em nossa população, tanto no curto como no longo prazo, podem fornecer subsídios para o desenvolvimento de protocolos de monitoramento. Objetivos: Descrever a evolução dos sintomas relacionados à COVID-19 entre dois e doze meses de convalescença bem como o prejuízo na funcionalidade de pacientes infectados pelo vírus SARS-CoV-2. Analisar a associação entre a presença de sintomas e alterações na avaliação do estado de saúde (utilizando as escalas PCFS e mMRC e o questionário SARC-F) e dados demográficos e antropométricos e a gravidade da COVID-19 na fase aguda. Métodos: Estudo observacional, longitudinal, prospectivo vinculado ao Estudo de Coorte Follow-COVID-19. Foram incluídos pacientes adultos e idosos com diagnóstico de COVID-19 pelo método RT-PCR. Os pacientes foram avaliados em dois momentos: entre um e três meses e entre 11 e 13 meses após o início da convalescença. Durante a avaliação foi investigada a persistência dos sintomas e aplicadas as escalas de avaliação do estado de saúde (PCFS, mMRC e questionário SARC-F). Resultados: Foram estudados 92 pacientes na primeira avaliação e 77 pacientes na segunda. As avaliações 1 e 2 ocorreram 65 [59 ? 72] e 371 [367 ? 379] dias após o início da convalescença, respectivamente. Mais de 80% dos pacientes foram hospitalizados, 64,1% e 75,3% dos pacientes necessitaram de cuidados intensivos e 56,5% e 63,6% necessitaram de VMI, nas avaliações 1 e 2 respectivamente. Setenta e nove participantes (85,9%) relataram pelo menos um sintoma persistente na primeira avaliação e 62 (80,5%) na segunda avaliação. A astenia foi o sintoma mais frequente em ambas as avaliações, houve redução significativa na frequência de astenia e alterações no olfato entre dois e 12 meses. Aproximadamente 61,8% e 49,3% apresentaram pontuação = 2 na escala PCFS, indicando pelo menos limitação funcional leve. Aproximadamente 34% dos pacientes relataram dispneia como sintoma persistente, com 34,8% e 21,9% dos pacientes apresentando pontuação de dispneia = 2 na escala mMRC nas avaliações 1 e 2, respectivamente. Menos mialgia e astenia e maior limitação funcional segundo a escala PCFS estiveram associadas à maior gravidade da COVID (necessidade de internação, UTI e VMI) apenas na avaliação 1. Conclusão: A amostragem de conveniência desequilibrou a distribuição das classes de gravidade e mais pacientes com COVID-19 grave foram incluídos. O estudo descreveu frequências de sintomas e limitações funcionais em pacientes acompanhados pelo Estudo de Coorte Follow COVID-19 em dois momentos ? aproximadamente dois e 12 meses após a resolução da COVID-19. Ao estabelecer a magnitude dos sintomas persistentes e do comprometimento do estado de saúde, este estudo alerta para a necessidade de serviços de reabilitação.
dc.description.abstract Abstract: Introduction: Understanding the late and persistent effects of COVID-19 suggests the existence of a syndrome called post-COVID syndrome. Identifying the nature, frequency and impact of the symptoms that characterize post-COVID syndrome in our population, both in the short and long term, can provide support for developing monitoring protocols. Objectives: To describe the evolution of symptoms related to COVID-19 between two and 12 months of convalescence as well as the impairment in functionality of patients infected by the SARS-CoV-2 virus. To analyze the association between the presence of symptoms and changes in the assessment of health status (using the PCFS and mMRC scales and the SARC-F questionnaire) and demographic and anthropometric data and the severity of COVID-19 in the acute phase. Methods: Observational, longitudinal, prospective study linked to the Follow-COVID-19 Cohort Study. Adult and elderly patients diagnosed with COVID-19 using the RT-PCR method were included. The patients were evaluated at two moments: between one and three months and between 11 and 13 months after the beginning of convalescence. During the assessment, the persistence of symptoms was investigated, and the health status assessment scales applied (PCFS, mMRC and SARC-F questionnaire). Results: Ninety-two patients were studied in the first evaluation and 77 patients in the second. Assessments 1 and 2 occurred 65 [59 ? 72] and 371 [367 ? 379] days after the start of convalescence, respectively. More than 80% of patients had been hospitalized, 64.1% and 75.3% of patients required intensive care and 56.5% and 63.6% required IMV, in assessments 1 and 2 respectively. Seventy-nine participants (85.9%) reported at least one persistent symptom in the first assessment and 62 (80.5%) in the second assessment. Asthenia was the most frequent symptom in both assessments, there was a significant reduction in the frequency of asthenia and changes in smell between 2 and 12 months. Approximately 61.8% and 49.3% had scores = 2 on the PCFS scale, indicating at least mild functional limitation. Approximately 34% of patients reported dyspnea as a persistent symptom, with 34.8% and 21.9% of patients having a dyspnea score = 2 on the mMRC scale in assessments 1 and 2 respectively. Less myalgia and asthenia and greater functional limitation according to the PCFS scale were associated with greater severity of COVID (need for hospitalization, ICU and IMV) only in assessment 1. Conclusion: Convenience sampling unbalanced the distribution of severity classes and more patients with severe COVID-19 were included. The study described frequencies of symptoms and functional limitations in patients followed by the Follow-COVID-19 Cohort Study at two moments ? approximately two and 12 months after the resolution of COVID-19. By establishing the magnitude of persistent symptoms and impairment in health status, this study highlights the need for rehabilitation services. en
dc.format.extent 76 p.| il., gráfs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Ciências médicas
dc.subject.classification Síndrome de COVID-19 pós-aguda
dc.subject.classification Dispnéia
dc.subject.classification COVID-19
dc.subject.classification SARS-CoV-2
dc.title Persistência de sintomas e prejuízo funcional em uma coorte de pacientes diagnosticados com COVID-19
dc.type Dissertação (Mestrado)


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