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Este estudo investigou os efeitos tóxicos das nanopartículas de poliestireno com núcleo de alumínio (Al-NanoPs) sobre a viabilidade e danos ao DNA de hemócitos da ostra do Pacífico (Crassostrea gigas). Os hemócitos foram expostos Al-Nano-P nas concentrações de 0, 0,6, 1,2, 2,5, 5 mg/L por 24 horas. Os resultados mostraram que os Al-NanoPs induzem uma redução na progressiva na viabilidade celular, levando a uma perda na faixa de 20% na maior concentração (5 mg/L), tento pelo método do vermelho neutro, como pelo ensaio da resazurina. O tratamento com Al-Nano-P levou a um aumento significativo nos danos ao DNA, sugerindo que concentrações mais altas de nanoplásticos representam um risco maior para a saúde celular. Esses resultados mostram o potencial impacto ecológico dos nanoplásticos, uma vez que ostras e outros organismos filtradores podem acumular essas partículas e transmiti-las ao longo da cadeia alimentar, afetando organismos de níveis tróficos superiores, incluindo aqueles de importância comercial e possivelmente a saúde humana. Adicionalmente, o estudo também testou o efeito da curcumina na sobrevivência, crescimento e viabilidade celular de ostras Crassostrea gigas na fase de semente e hemócitos. Inicialmente, sementes de ostras foram tratadas com diferentes concentrações de curcumina (CUR) (0, 1, 3 e 10 μM). Os resultados mostraram que concentrações de 3 e 10 μM reduziram significativamente a mortalidade das sementes e promoveram um aumento no tamanho médio da concha, sugerindo que a CUR pode melhorar a resistência das ostras durante essa fase crítica de desenvolvimento. Em relação à viabilidade dos hemócitos, foram realizados ensaios de resazurina e vermelho neutro para avaliar os efeitos da CUR em diferentes concentrações (0, 1, 5, 25, 125 e 625 µM). Observou-se uma diminuição progressiva na viabilidade dos hemócitos com o aumento das concentrações de CUR, indicando possíveis efeitos tóxicos em concentrações mais altas. |
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