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Esta pesquisa trata de uma reflexão que passa pelo acervo do museu, seu processo de escolha, de documentação, de exposição e, diante disso, como o museu comunica-se com seus públicos. A Musealização é um processo de transformação do objeto comum em objeto de museu, a partir das etapas da aquisição, pesquisa, conservação, documentação e comunicação, ou difusão do objeto (CURY, 2005). Neste processo de musealização, busca-se analisar como a documentação museológica pode propor, na prática, para além da teoria social, uma nova maneira de repensar acervos, tornando-os acessíveis aos diversos públicos. O objetivo deste trabalho é analisar a informação e a comunicação em discursos expositivos, pela perspectiva da desinformação e da museologia social. Para alcançar os objetivos estabelecidos na pesquisa, a metodologia adotada foi exploratória e descritiva, a partir da abordagem qualitativa, empregando o método de estudo de caso utilizando o MM Gerdau Museu das Minas e do Metal em Belo Horizonte. O trabalho envolveu um levantamento bibliográfico que decorreu todo o estudo para a fundamentação teórica nas áreas da Museologia, Comunicação e Ciência da Informação como referência para o estudo de caso. A partir de uma revisão teórica sobre a museologia social e a documentação museológica, proponho uma observação a partir de 3 visitas realizadas a exposições durante o curso de graduação em Museologia: O Museu da Língua Portuguesa, o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) de Belo Horizonte e o MM Gerdau Museu das Minas e do Metal em Belo Horizonte, este último utilizado como estudo de caso deste trabalho. Ao final, proponho um debate a respeito do papel dos museus diante de um cenário informativo de constante desinformação, buscando um diálogo interdisciplinar com a Ciência da Informação , apontando as legislações e adaptações da era da internet nos museus, como isso impacta não só nos processos de documentação, mas também nos processos de comunicação com os públicos. |
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