Ensaios sobre crescimento econômico e estagnação no Brasil

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Ensaios sobre crescimento econômico e estagnação no Brasil

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Arend, Marcelo
dc.contributor.author Cremasco, Diego Mutti Ferreira
dc.date.accessioned 2024-09-17T23:25:16Z
dc.date.available 2024-09-17T23:25:16Z
dc.date.issued 2024
dc.identifier.other 387703
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259802
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Economia, Florianópolis, 2024.
dc.description.abstract Este trabalho é dividido em três artigos. O primeiro busca revisitar a teoria de ?Tendência à Estagnação?, desenvolvida por Celso Furtado na década de 1960, assim como sua principal crítica, em Tavares e Serra (1971) e analisar, por meio de evidências empíricas, se as previsões de Furtado, de fato, faziam sentido. Os dados mostram que as variáveis consideradas chave para a explicação da teoria de fato se comportaram como Furtado previa. O segundo artigo buscará fazer uma revisão bibliográfica não exaustiva a respeito das teorias neoclássicas do crescimento econômico e, a partir da identificação de variáveis apontadas pelos modelos como fundamentais, será feita uma análise empírica, com comparações internacionais entre o Brasil e outros países, para observar como as mesmas se comportaram ao longo do tempo nas diferentes economias. Ao final, entendeu-se que os principais fatores para a estagnação econômica no Brasil estão atrelados, principalmente, ao custo dos investimentos, o que prejudica o aprofundamento em capital e os ganhos de eficiência. O terceiro artigo faz uma análise contrafactual para os anos de 1950, 1960, 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010 entre duas hipóteses relacionadas à estrutura setorial de empregos (agricultura, manufatura e serviços) no Brasil e à produtividade do trabalho agregada: i) se a produtividade dentro de cada setor no Brasil se mantivesse, mas a alocação de empregos entre estes setores fosse igual à dos Estados Unidos e ii) se o Brasil mantivesse a sua alocação de empregos atual, mas com todos os setores brasileiros possuindo a mesma produtividade do trabalho estadunidense. Concluiu-se que, em todos os anos, a hipótese ii) traria maiores aumentos para a produtividade agregada do que a hipótese i), o que enfatiza que, ainda que a mudança estrutural seja um fator importante para a busca pelo crescimento econômico, o aumento da produtividade do trabalho dentro de cada setor sempre foi o ponto que mais trouxe resultados, ao menos desde 1950.
dc.description.abstract Abstract: This work is divided into three articles. The first seeks to revisit the theory of \"Tendency towards Stagnation,\" developed by Celso Furtado in the 1960s, as well as its main critique in Tavares and Serra (1971), and to analyze, through empirical evidence, whether Furtado's predictions actually made sense. The data show that the variables considered key to explaining the theory did indeed behave as Furtado predicted. The second article will undertake a nonexhaustive bibliographical review of neoclassical theories of economic growth and, by identifying variables pointed out by the models as fundamental, an empirical analysis will be conducted, with international comparisons between Brazil and other countries, to observe how these variables behaved over time in different economies. In the end, it was understood that the main factors for economic stagnation in Brazil are mainly related to the cost of investments, which hampers capital deepening and efficiency gains. The third article conducts a counterfactual analysis for the years 1950, 1960, 1970, 1980, 1990, 2000, and 2010 between two hypotheses related to the sectoral employment structure (agriculture, manufacturing, and services) in Brazil and aggregate labor productivity: i) if productivity within each sector in Brazil remained the same, but the allocation of jobs among these sectors was equal to that of the United States and ii) if Brazil maintained its current job allocation but with all Brazilian sectors having the same labor productivity as the United States. It was concluded that, in all years, hypothesis ii) would bring greater increases to aggregate productivity than hypothesis i), emphasizing that, although structural change is an important factor in seeking economic growth, increasing labor productivity within each sector has always been the point that has brought the most results, at least since 1950. en
dc.format.extent 112 p.| il., gráfs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Economia
dc.subject.classification Estagnação econômica
dc.subject.classification Desenvolvimento econômico
dc.subject.classification Produtividade do trabalho
dc.subject.classification Produtividade do capital
dc.title Ensaios sobre crescimento econômico e estagnação no Brasil
dc.type Dissertação (Mestrado)


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