Uma sessão do Tribunal do Júri: reflexões sobre previsibilidade e arbitrariedade dos poderes punitivos estatal e paralelo
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dc.creator |
Cristovam de Jesus, Leonardo |
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dc.date |
2024-09-27 |
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dc.date.accessioned |
2024-10-04T02:47:21Z |
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dc.date.available |
2024-10-04T02:47:21Z |
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dc.identifier |
https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/avant/article/view/6925 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/260383 |
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dc.description |
Com constante representação na mídia e nas produções de entretenimento, o Direito Penal figura na consciência coletiva como a área representativa da função precípua do sistema de justiça. Nesse sentido, os atributos relacionados à formalidade, racionalidade e universalidade, próprios do sistema normativo, comporiam esse espaço com a mais alta intensidade. Tão logo, o Tribunal do Júri ocupa a representação máxima da aplicação da justiça e da lógica do direito. Assim, delimitou-se como tema da presente pesquisa uma sessão no Tribunal do Júri da Comarca da Capital, no egrégio Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O objetivo geral foi identificar como a formalidade, a racionalidade e a universalidade, atributos do sistema normativo, manifestam-se nesse espaço. Como objetivos específicos, buscou-se compreender como os referidos atributos impactam na percepção dos indivíduos que não detém o capital jurídico — em disputa no campo do direito, bem como analisar as distinções estruturais entre o ius puniendi do Estado e o ius puniendi das organizações criminosas. Para tanto, observou-se uma sessão do Tribunal do Júri e selecionou-s elementos do discurso para relacioná-los com categorias encontradas em pesquisa bibliográfica. Para as análises, utilizou-se a teoria geral dos campos de Bourdieu e as contribuições de Boaventura de Souza Santos sobre pluralismo jurídico. Os resultados da análise dos discursos apontam para o fato de que a formalidade, a racionalidade e a universalidade maquiam a arbitrariedade do poder de punir do Estado, enquanto o poder punitivo das organizações criminosas é explícito no que tange a conformação dos corpos.
O presente artigo é resultado de um trabalho de pesquisa de campo realizado na disciplina de Sociologia do Direito, ministrada pela Profa. Dra. Luana Renostro Heinen, em 2019-2, na UFSC. |
pt-BR |
dc.format |
application/pdf |
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dc.language |
por |
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dc.publisher |
Revista Avant |
pt-BR |
dc.relation |
https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/avant/article/view/6925/6788 |
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dc.rights |
Copyright (c) 2020 Revista Avant |
pt-BR |
dc.rights |
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
pt-BR |
dc.source |
Revista Avant; v. 4 n. 2 (2020): Revista Avant; 746-758 |
pt-BR |
dc.source |
2526-9879 |
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dc.source |
2966-3563 |
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dc.subject |
Direito Penal |
pt-BR |
dc.subject |
Tribunal do Júri |
pt-BR |
dc.subject |
Organização Criminosa |
pt-BR |
dc.subject |
Poder Punitivo |
pt-BR |
dc.title |
Uma sessão do Tribunal do Júri: reflexões sobre previsibilidade e arbitrariedade dos poderes punitivos estatal e paralelo |
pt-BR |
dc.type |
info:eu-repo/semantics/article |
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dc.description.version |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
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