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O objetivo desse artigo foi analisar a percepção desses reitores sobre competências gerenciais. A pesquisa em andamento tem se ocupado de uma abordagem franco-brasileira (LE BOTERF, 1995; ZARIFIAN, 2001; FLEURY, 2001; KILIMNIK et alli, 2004; CAMPOS, 2007, dentre outros) sobre “competência”, entendida como um conjunto de saberes que se movimentam e transformam as relações sociais e de trabalho, não necessariamente voltado à produtividade empresarial, como geralmente é o foco da escola americana. Mais especificamente, buscou-se avaliar o discurso dos reitores, em três dimensões: a) características pessoais; b) formação educacional; c) experiência profissional (LE BOTERF, 1995). Para tanto, procedeu-se ao uso de entrevistas em profundidade (BARDIN, 2002; KOCH, 2010). Os principais resultados apontam contradições, tais como a revelada na fala a seguir: “A gente pensa que, depois de ocupar alguns cargos, está preparado para ser reitor, o que não é verdade. As pessoas não estão preparadas. E não existe realmente um curso específico que prepare alguém para ser reitor. Até um bom professor ou um bom pesquisador não vai, necessariamente, ser um bom administrador ou um bom reitor. O que temos que fazer é colocar em prática, na maioria do tempo, o bom senso”. |
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