Cavidades de acesso endodôntico ultraconservadoras dificultam a sanificação da câmara pulpar?

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Cavidades de acesso endodôntico ultraconservadoras dificultam a sanificação da câmara pulpar?

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Garcia, Lucas da Fonseca Roberti
dc.contributor.author da Silva, Maria Eduarda Bittencourt
dc.date.accessioned 2024-12-16T12:45:20Z
dc.date.available 2024-12-16T12:45:20Z
dc.date.issued 2024-11-08
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/261762
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Odontologia. pt_BR
dc.description.abstract No acesso endodôntico tradicional (AET), a remoção do teto da câmara pulpar e o desgaste da dentina pericervical são realizados, podendo levar ao enfraquecimento da estrutura dentária. Acessos endodônticos ultraconservadores (UltraAC) vêm sendo sugeridos como forma de prevenir falhas mecânicas do dente. Contudo, o UltraAC pode dificultar a eliminação do biofilme bacteriano aderido às paredes dentinárias da câmara pulpar, aumentando as chances de insucesso do tratamento endodôntico. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o impacto de cavidades de acesso ultraconservadoras na sanificação da câmara pulpar. Foram utilizados 32 incisivos centrais inferiores de humanos, distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (n = 8), de acordo com o tipo de acesso e protocolo de irrigação: G1) AET + irrigação convencional (IC); G2) UltraAC + IC; G3) AET + Irrigação ultrassônica passiva (PUI); e G4) UltraAC + PUI. Outros 10 dentes foram utilizados como controle em cada tipo de acesso (n = 5). Após a realização dos acessos, um biofilme de 21 dias de Enterococcus faecalis foi formado nos canais. Posteriormente, os canais foram preparados mecanicamente com instrumentos reciprocantes (R40/.06 - Reciproc), até atingir o comprimento de trabalho, e irrigados de acordo com o grupo experimental. Na sequência, a superfície externa da coroa foi desinfetada com peróxido de hidrogênio à 3% seguido da solução de NaOCl à 2,5% e, por fim, foi realizada a neutralização com tiossulfato de sódio à 5%. De maneira asséptica, as coroas foram seccionadas transversalmente com disco diamantado dupla-face e submetidas a um banho sônico. Alíquotas da suspensão resultante foram plaqueadas e a descontaminação avaliada pela da contagem de unidades formadoras de colônias (UFCs). A arquitetura do biofilme formado foi analisada em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente (Kruskal-Wallis, Mann Whitney e post hoc de Dunn). O tipo de acesso (p=0,724) e o protocolo de irrigação (p>0,05), não tiveram efeito significativo nos valores de UFC/mL. Todos os grupos experimentais apresentaram redução significativa (p<0,05) na quantidade de bactérias viáveis remanescentes na câmara pulpar após o preparo químico- mecânico. Nas imagens em MEV foi constatada a presença de debris e remanescentes de lama dentinária em algumas áreas, independentemente do tipo de acesso ou protocolo de irrigação. Além disso no UltraAC+IC observou-se remanescentes de biofilme e microrganismos. Por outro lado, a PUI foi eficaz na eliminação de microrganismos, independentemente do tipo de acesso avaliado. Pode-se concluir que cavidades de acesso ultraconservadoras não tem um impacto negativo na sanificação da câmara pulpar. pt_BR
dc.description.abstract In traditional endodontic access (TEA), the removal of the pulp chamber roof and the wear of pericervical dentin are performed, which may weaken the tooth structure. Ultraconservative endodontic accesses (UltraEA) have been suggested as a way to prevent mechanical failures of the tooth. However, UltraEA may hinder the elimination of bacterial biofilm adhered to the dentinal walls of the pulp chamber, increasing the chances of endodontic treatment failure. The aim of this in vitro study was to evaluate the impact of ultraconservative access cavities on the sanitation of the pulp chamber. Thirty-two human mandibular central incisors were used, randomly distributed into four groups (n = 8), according to the type of access and irrigation protocol: G1) TEA + conventional irrigation (CI); G2) UltraEA + CI; G3) TEA + passive ultrasonic irrigation (PUI); and G4) UltraEA + PUI. Another 10 teeth were used as controls for each type of access (n=5). After access preparation, a 21-day Enterococcus faecalis biofilm was formed in the canals. Subsequently, the canals were mechanically prepared with reciprocating instruments (R40/.06 - Reciproc) until the working length was reached and irrigated according to the experimental group. Then, the external surface of the crown was disinfected with 3% hydrogen peroxide followed by 2.5% NaOCl solution, and finally, neutralized with 5% sodium thiosulfate. Aseptically, the crown was transversely sectioned with a double-faced diamond disc and then subjected to a sonic bath. Aliquots of the resulting suspension were plated, and decontamination was evaluated by counting colony-forming units (CFUs). The biofilm architecture was analyzed using Scanning Electron Microscopy (SEM). Data were statistically analyzed (Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, and Dunn's post hoc test). The type of access (p=0.724) and the irrigation protocol (p>0.05) had no significant effect on CFU/mL values. All experimental groups showed a significant reduction (p<0.05) in the number of viable bacteria remaining in the pulp chamber after chemical-mechanical preparation. In the SEM images, the presence of debris and remnants of smear layer was observed in some areas, regardless of the type of access or irrigation protocol. Additionally, in the UltraEA+CI group, biofilm remnants and microorganisms were detected. On the other hand, PUI was effective in eliminating microorganisms, regardless of the type of access evaluated. It can be concluded that ultraconservative access cavities do not have a negative impact on the sanitation of the pulp chamber. pt_BR
dc.format.extent 53 pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Acesso endodôntico ultraconservador pt_BR
dc.subject Biofilmes microbianos pt_BR
dc.subject Desinfecção pt_BR
dc.subject Endodontia pt_BR
dc.title Cavidades de acesso endodôntico ultraconservadoras dificultam a sanificação da câmara pulpar? pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Goulart, Taynara Santos


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