Diplomata como substantivo feminino: a trajetória das mulheres diplomatas brasileiras na luta pela igualdade de gênero

DSpace Repository

A- A A+

Diplomata como substantivo feminino: a trajetória das mulheres diplomatas brasileiras na luta pela igualdade de gênero

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Albuquerque, Letícia
dc.contributor.author Souza, Maria Eduarda Botelho de
dc.date.accessioned 2024-12-18T11:32:04Z
dc.date.available 2024-12-18T11:32:04Z
dc.date.issued 2024-12-10
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/262040
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Relações Internacionais. pt_BR
dc.description.abstract O presente trabalho investiga, por meio da teoria feminista das Relações Internacionais e conceitos da ciência política, as razões estruturais e sociais que explicam a sub-representação feminina no Itamaraty. O estudo tem como objetivo compreender como os papéis de gênero e a divisão sexual do trabalho influenciam a reduzida presença de mulheres na carreira diplomática brasileira, especialmente em cargos de liderança, como nas chefias de missão no exterior, onde apenas 15,2% são comandadas por mulheres. Utilizando a revisão bibliográfica como método de pesquisa, este trabalho explora o contexto histórico e os desafios enfrentados pelas mulheres brasileiras na diplomacia. A pesquisa apresenta a trajetória de duas pioneiras: Maria José de Castro Rebello Mendes, primeira mulher a ingressar no Itamaraty através de concurso público e Mônica de Menezes Campos, primeira mulher negra diplomata, que iniciou sua carreira durante a Ditadura Militar. Apesar de não existirem mais barreiras legais para o ingresso de mulheres, o estudo identifica que fatores como estereótipos de gênero, hierarquia social e a sobrecarga de trabalho doméstico ainda limitam a ascensão na carreira. Além disso, este trabalho analisa o papel das associações: Associação e Sindicato dos Diplomatas Brasileiros (ADB) e a Associação das Mulheres Diplomatas Brasileiras (AMDB). Ao explorar essas questões, o trabalho reforça a necessidade de se construir uma diplomacia mais diversa e representativa na República Federativa do Brasil. pt_BR
dc.description.abstract This study investigates, through feminist theory in International Relations and political science concepts, the structural and social reasons behind the underrepresentation of women in the Brazilian Ministry of Foreign Affairs (Itamaraty). The research aims to understand how gender roles and the sexual division of labor influence the limited presence of women in the Brazilian diplomatic career, particularly in leadership positions such as heads of foreign missions, where only 15.2% are occupied by women. Employing a literature review as its method, the study explores the historical context and challenges faced by women in diplomacy. The research highlights the trajectory of two pioneers: Maria José de Castro Rebello Mendes, the first woman to enter the Itamaraty through a public examination, and Mônica de Menezes Campos, the first Black woman diplomat, who began her career during the Brazilian Military Dictatorship. Although legal barriers for women’s entry no longer exist, the study identifies factors such as gender stereotypes, social hierarchy, and the burden of domestic work as persistent limitations to career advancement. Additionally, it analyzes the roles of associations like the Associação e Sindicato dos Diplomatas Brasileiros (ADB) and the Associação das Mulheres Diplomatas Brasileiras (AMDB). By addressing these issues, the study emphasizes the need of a more diverse and representative diplomacy in Brazil. pt_BR
dc.format.extent 85 f. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject diplomacia brasileira pt_BR
dc.subject feminismo pt_BR
dc.subject política externa brasileira pt_BR
dc.subject desigualdade de gênero pt_BR
dc.subject relações internacionais pt_BR
dc.title Diplomata como substantivo feminino: a trajetória das mulheres diplomatas brasileiras na luta pela igualdade de gênero pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


Files in this item

Files Size Format View Description
TCC - Maria Eduarda Botelho.pdf 5.734Mb PDF View/Open TCC

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar