Abstract:
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A dor crônica demonstra repercussão variada na vida dos indivíduos como
o declínio da funcionalidade e interações sociais, das atividades de vida diária ou laborais,
podendo ter impacto negativo na saúde mental, no sono e qualidade de vida dos indivíduos.
Assim, é interessante que o paciente com dor crônica adote uma abordagem multiprofissional,
que envolva não apenas a medicina convencional, mas também terapias complementares.
Nesse sentido, a terapia com Reiki pode ter algum benefício nos pacientes com quadros de dor
ou dor crônica. Ao fazê-lo, almeja-se alcançar a resposta à pergunta norteadora: “Como a
aplicação do Reiki pode auxiliar para o tratamento da dor crônica?”. Objetivo: Avaliar os
efeitos e impactos da aplicação de Reiki como terapia alternativa e complementar no manejo
da dor crônica, considerando suas implicações sobre a saúde dos pacientes. Método: Trata-se
de uma revisão integrativa da literatura, com estudos selecionados nas bases de dados
Sciencedirect, PubMed, Scielo e Lilacs. Foram analisados 5 artigos que cumpriram os critérios
de seleção estabelecidos. Resultados: O Reiki demonstra benefícios no equilíbrio energético,
emocional, espiritual e físico dos pacientes. Diversos estudos evidenciam que o Reiki pode ser
eficaz na redução de sintomas de dor, ansiedade e depressão, especialmente em populações
idosas, com impacto positivo na qualidade de vida e bem-estar dos pacientes. Em relação aos
pacientes com câncer, os estudos foram controversos em razão das limitações metodológicas e
ausência de pesquisas robustas para comprovar, de fato, os benefícios relatados. Conclusão: O
Reiki é uma prática complementar segura e promissora no manejo da dor crônica e pode ter
algum benefício nos pacientes que estão sob cuidado oncológico. Pode desencadear benefícios
físicos, emocionais e espirituais que contribuem para a melhoria na qualidade de vida. Apesar
da sua ampla aceitação, especialmente no Brasil, como uma das Práticas Integrativas e
Complementares em Saúde (PICs), a eficácia do Reiki ainda enfrenta limitações
metodológicas, com amostras reduzidas e falta de evidências robustas para desfechos em longo
prazo. É necessário investir em pesquisas mais rigorosas para consolidar o seu impacto e
garantir uma integração ética e baseada em evidências em tratamentos oncológicos. |