Análise do manejo da depressão e de sintomas depressivos na Atenção Primária à Saúde de um município do Extremo Sul Catarinense

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Análise do manejo da depressão e de sintomas depressivos na Atenção Primária à Saúde de um município do Extremo Sul Catarinense

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Title: Análise do manejo da depressão e de sintomas depressivos na Atenção Primária à Saúde de um município do Extremo Sul Catarinense
Author: Weirich, Bruna Eduarda; Moreira, Marina Barbosa
Abstract: O Brasil é o país da América Latina que apresenta maior prevalência de depressão, com índices de 5,8%, gerando impactos na saúde pública. Os transtornos depressivos devem ser identificados e tratados na Atenção Primária - porta de entrada no serviço de saúde brasileiro. Todavia, apesar de tamanha relevância, há ínfima abordagem na literatura sobre o seu manejo no contexto da Atenção Primária, particularmente no país. Nesse sentido, objetiva-se investigar o manejo da depressão e de sintomas depressivos na Atenção Primária à Saúde em uma cidade do extremo sul de Santa Catarina. É um estudo transversal e descritivo, com base em coleta de dados. Foram incluídos profissionais médicos que atuavam nas Unidades Básicas de Saúde do município durante a coleta. Foram excluídos profissionais que estiveram ausentes ou que não consentiram em participar. Os resultados demonstraram que o perfil final da amostra consiste, majoritariamente, em recém-formados, homens, que atendem pelo menos 15 consultas por dia. O manejo inicial da depressão é feito independente da queixa principal da consulta, com avaliação ampla, sendo a insônia o sintoma mais prevalente na suspeita diagnóstica. A estratificação de risco é realizada pela maioria, baseada na avaliação clínica. A terapia mais adotada envolve a classe farmacológica dos Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina, a atividade física e a psicoterapia. As principais limitações encontradas para o manejo da depressão na APS da rede pública foram escassas opções farmacológicas gratuitas e demora para atendimento especializado.Brazil has the highest prevalence of depression in Latin America, with rates of 5.8%, impacting public health significantly. Depressive disorders should be identified and treated within Primary Care 3 the entry point to Brazil's healthcare system. However, despite this importance, there is a limited amount of literature addressing its management in the context of Primary Care, particularly in Brazil. This study aims to investigate the management of depression and depressive symptoms in Primary Health Care in a city in the far south of Santa Catarina. It is a cross-sectional, descriptive study based on data collection. Included in the study were medical professionals working in the city’s Basic Health Units during data collection. Excluded were professionals who were absent or who did not consent to participate. The results showed that the final sample profile primarily consisted of recent graduates, men, who attended at least 15 consultations per day. The initial management of depression is performed regardless of the main complaint of the consultation, with a comprehensive evaluation, with insomnia being the most prevalent symptom in diagnostic suspicion. Risk stratification is carried out by most, based on clinical assessment. The most commonly adopted therapy involves the pharmacological class of Selective Serotonin Reuptake Inhibitors, physical activity, and psychotherapy. The main limitations identified for managing depression in public Primary Health Care were the limited availability of free pharmacological options and delays in access to specialized care.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Medicina.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/262463
Date: 2024-11-28


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